Sentença final
Porque me condenam?
Porque tenho medo?
Medo de tantas incertezas
Incertezas de uma vida
Corro distâncias no escuro
Onde nem a luz alcança
Só a sombra me acompanha
Quero fugir, ter meu refugio
E assim choro a esmo
Demente e sem esperança
Sigo em frente,
Mas o medo é tão sólido
É maior que a autoconfiança
Que de mim foge, sem moradia
E dentro do meu coração
Sou réu confesso de culpa
Culpado pelos meus temores
Condenem-me por ter medo
Dê-me a sentença final
A morte da consciência
Então...
Peço o fim desse vil julgamento
Por Lucélia Lima
Em 05/01/09
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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