Alienação poética
Em teu horizonte o sol não se põe
Nasce deixando marcas complexas
Em noites de abrupta solidão
O coração estrênuo sente a indiferença
Nas palavras vãs, tão quão ásperas
Sente estremece teu corpo sem razão
Chorando a fé que pregou à noite
Venera o sol da tua hipocrisia
Vazão de estirpe da verdade
Condeno-te, estupor da maldade
Alheio está como teu algoz
Um alienado das palavras
Tem consolo na nova plantação
Colheita para a humanidade
Nascimento da futura geração.
Por Lucélia Lima
Em 17/02/09
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário