Este paraíso terreno que conheci
Foi neste doce leito e iluminado
Que me trouxe o vinho que sorvi
Néctar de puro líquido adocicado
E no grande vilipêndio de mão dupla
O olhar é o pavio que inicia o drama
Num calmo amor que rolava sem culpa
Entre lençóis amarrotados duma cama
Sons entremeios a soluços abafados
Levanta e chora em pés descalços
Na certeza da virtude e da decência
A estrada da vida se torna muralha
E no leito, descansa sua mortalha
Sem amor se lança a vil decadência
Por Lucélia Lima
Em 18/11/08
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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