Naquele mar que fui navegante
Hoje sou apenas um corpo errante
Inclinada a beira da loucura
Carrego uma carga de amargura
Os ventos me arrancaram do cais
Deixando meus sonhos em vendavais
Condenada a permanecer navegando
No mar aberto, quem sabe afundando
Minha vida foi arrancada do convés
Fui atirada na violência das marés
Senti afundar todas minhas vitórias
Cansada de navegar novas distâncias
E ter galgado tantas intolerâncias
Decidi navegar pelas minhas memórias
Por Lucélia Lima
Em 04/03/09
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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