quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Elos da alma

Elos da alma

Não quero flores no meu jardim
Muito menos água na torneira
Quero somente o baixar de armas
Ou um humilde pedido de desculpas

Quero um elogio que eleva o espírito
Ou uma lágrima de contentamento
Tudo que reflete a paz em elos da alma
Sem palavras duras de arrependimento

Não quero o retroceder da vida
Nem o sabor de vinagre amargo
Aliado a doçura do mel da amizade
Que deixa cicatriz na felicidade

Quero passar diante de obstáculos
Acreditar que através das imperfeições
Aprendemos que falhar é humano
É um dom divino em várias situações

Não quero somente colher flores
Nem regá-las durante uma vida
Quero sentir a magia de viver
Sentir os elos da alma até morrer

Por Lucélia Lima
Em 28/01/09

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