quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
48- Falta de inspiração
Estou com bloqueio em minha mente
A criatividade está me abandonando
Sinto o tempo se esvaindo deprimente
E a poesia fugindo ao meu comando
Meus poemas não sentem minha emoção
Até as palavras me deixam indiferente
Esqueci o mundo, vivo minha alienação
E sem novos ensinamentos fico doente
Mas tão certo quanto à morte, vou mudar
Não quero ficar cega em relação à poesia
Nem imune a realidade e viver na utopia
Quero ter prazer para escrever e sonhar
Não sentir medo nem peso na consciência
Fluir inspiração sem demonstrar carência
Por Lucélia Lima
Em 04/06/09
47- A magia do circo
Na vida tudo parece tão mágico
Pintar nuvens em preto e branco
Desenhar um arco-íris cósmico
Viver lembranças de saltimbanco
Ir ao circo para rir da palhaçada
Faltar respiração com o trapezista
Tomar cuidado com arquibancada
Ficar admirada com o malabarista
Sentir o cheiro da pipoca salgada
Olhando a bagunça da macacada
Assustar com o leão e o domador
E o coração disparar com o saltador
Arrepiar com o som dos tambores
Sair do circo com a alma em flores
Lucélia Lima
28/05/09
46- Pensamentos verdejantes
Essa chuva que teima cair
Molhando a terra ressecada
Deixando a pele molhada
Fazendo o pensamento florir
Flutuando vem como nuvem
Atravessando verdes colinas
Distantes campos e neblinas
São campos verdes tão além
Dos pensamentos misturados
Ao orvalho gélido da chuva
Com sabor da suculenta uva
Aquece a alma dos pecados
Sufocando idéias eminentes
Matando as novas sementes
Por Lucélia Lima
27/05/09
"Respirando Poesia"
"Respirando Poesia"
Aqui é onde eu respiro a poesia...
{CRIANDO}
A - Sou o cão chupando manga
B - E a careta mais feia
B - Sou o cocô da baleia
A - Que já te sujou a tanga
A - Sou um cara que se zanga
C - Contudo que é brucutu
C - Sou pequeno lá no Itu
D - Mas grande lá no Planalto
D - Onde o meu roubo é bem alto
C - MAS SOU MELHOR DO QUE TU.
Sou o vento da tempestade
A lembrança que te machuca
Sou suas dores na nuca
O gélido olhar da vaidade
Sou a sombra da maldade
Sem véu e nenhum tabu
Sou a morte de um jacu
O Choro do descrente
E como nuvem de rancor
Vou distribuindo o temor
Mas sou melhor do que tu
Por Lucélia Lima
15/05/09
Pecadora
Pecadora
Convidaram-me para eu ir a um determinado local, pensei,
pensei e pensei, ai respondi:
Pecadora não pisa em solo sagrado.
A pessoa arregalou os olhos e disse: Ué? Mas lá não é igreja!
Respondi: Eu sei, mas quem vê, acredita que lá só mora santa.
Por Lucélia Lima
Em 09/03/09
Convidaram-me para eu ir a um determinado local, pensei,
pensei e pensei, ai respondi:
Pecadora não pisa em solo sagrado.
A pessoa arregalou os olhos e disse: Ué? Mas lá não é igreja!
Respondi: Eu sei, mas quem vê, acredita que lá só mora santa.
Por Lucélia Lima
Em 09/03/09
Apenas mulher
Mulher que tem ginga
Que passa e balança
As estruturas da terra
Com sua bela dança
Mulher de coração puro
Transparente como ser cristalino
Mulher que desenha sua vida
Como quem desenha seu figurino
Mulher que luta e batalha
Não lhe faltando coragem
Nem tempo tem para se arrumar
Mas no espelho admira sua imagem
Mulher que suporta as dores
Que esconde os próprios males
Faz da saudade uma necessidade
Mesmo que precise mudar de ares
Mulher de todas as raças
Mulher de todos os credos
Mulher que prevê o futuro
Mulher que guarda segredos
Mulher apenas! Mulher!
Por Lucélia Lima
Em 06/03/09
Que passa e balança
As estruturas da terra
Com sua bela dança
Mulher de coração puro
Transparente como ser cristalino
Mulher que desenha sua vida
Como quem desenha seu figurino
Mulher que luta e batalha
Não lhe faltando coragem
Nem tempo tem para se arrumar
Mas no espelho admira sua imagem
Mulher que suporta as dores
Que esconde os próprios males
Faz da saudade uma necessidade
Mesmo que precise mudar de ares
Mulher de todas as raças
Mulher de todos os credos
Mulher que prevê o futuro
Mulher que guarda segredos
Mulher apenas! Mulher!
Por Lucélia Lima
Em 06/03/09
Duas lágrimas num vidrinho
Duas lágrimas num vidrinho
Há muito tempo atrás, uma mãe deu à luz ao seu filho. No mesmo dia, o médico informou que ela não poderia mais engravidar. Ela chorou muito, pois tinha uma família cheia de irmãos e irmãs e pretendia ter uma família muito grande. Nos primeiros dias ela ficou muito triste, mas começou a perceber que seu filho “chorava muito mais quando ela estava triste”, parecia até que ele entendia a tristeza da mãe e na maioria das vezes ela não sabia o que ele tinha. Então, resolveu fazer um diário contando a vida do seu filhinho, quando ele ria, ela escrevia hoje dia 10/01/90 ele deu seu primeiro sorriso, e contava o motivo, mas quando ele chorava além de contar o motivo também recolhia duas lágrimas e colocava num vidrinho. Com o passar dos dias, iam-se enchendo muitos vidrinhos. E ela ia escrevendo seu diário. Mas com o passar dos anos, os vidrinhos iam diminuindo e os diários iam aumentando.
Com 10 anos, ele não queria ir à escola, com 12 anos ele já fumava, com 15 anos já havia sido recolhido pelo reformatório, e aos 18 anos, estava preso pelos inúmeros delitos. Ele parou de chorar, mas aos 10 anos começou o choro de sua mãe.
O choro de sua mãe já dava para encher um oceano aos 18 anos. Ela esqueceu que ao escrever todos os momentos de seu filho, deveria também ter ensinado como era a vida. Deveria ter mostrado a ele todos os vidrinhos que continham suas lágrimas. E mostrado os motivos, e como ela sofria ou ficava feliz com tudo o que ele fazia. Ela esqueceu de contar como ele foi bem-vindo, que as lágrimas podem encher vidros e oceanos, mas jamais podem substituir a atenção e o amor que ela sentia por ele. Ela esqueceu o principal; de demonstrar o amor que sentia por ele, tão preocupada que estava em recolher suas lágrimas e escrever seu diário, que se esqueceu que “lá atrás” seu filhinho chorava quando ela estava triste. E hoje, é ela que recolhe suas próprias lágrimas num oceano de sofrimento.
Por Lucélia Lima
Em 03/03/09
Nota do autor: Inspirada numa historia que mamãe contou.
Há muito tempo atrás, uma mãe deu à luz ao seu filho. No mesmo dia, o médico informou que ela não poderia mais engravidar. Ela chorou muito, pois tinha uma família cheia de irmãos e irmãs e pretendia ter uma família muito grande. Nos primeiros dias ela ficou muito triste, mas começou a perceber que seu filho “chorava muito mais quando ela estava triste”, parecia até que ele entendia a tristeza da mãe e na maioria das vezes ela não sabia o que ele tinha. Então, resolveu fazer um diário contando a vida do seu filhinho, quando ele ria, ela escrevia hoje dia 10/01/90 ele deu seu primeiro sorriso, e contava o motivo, mas quando ele chorava além de contar o motivo também recolhia duas lágrimas e colocava num vidrinho. Com o passar dos dias, iam-se enchendo muitos vidrinhos. E ela ia escrevendo seu diário. Mas com o passar dos anos, os vidrinhos iam diminuindo e os diários iam aumentando.
Com 10 anos, ele não queria ir à escola, com 12 anos ele já fumava, com 15 anos já havia sido recolhido pelo reformatório, e aos 18 anos, estava preso pelos inúmeros delitos. Ele parou de chorar, mas aos 10 anos começou o choro de sua mãe.
O choro de sua mãe já dava para encher um oceano aos 18 anos. Ela esqueceu que ao escrever todos os momentos de seu filho, deveria também ter ensinado como era a vida. Deveria ter mostrado a ele todos os vidrinhos que continham suas lágrimas. E mostrado os motivos, e como ela sofria ou ficava feliz com tudo o que ele fazia. Ela esqueceu de contar como ele foi bem-vindo, que as lágrimas podem encher vidros e oceanos, mas jamais podem substituir a atenção e o amor que ela sentia por ele. Ela esqueceu o principal; de demonstrar o amor que sentia por ele, tão preocupada que estava em recolher suas lágrimas e escrever seu diário, que se esqueceu que “lá atrás” seu filhinho chorava quando ela estava triste. E hoje, é ela que recolhe suas próprias lágrimas num oceano de sofrimento.
Por Lucélia Lima
Em 03/03/09
Nota do autor: Inspirada numa historia que mamãe contou.
Hoje estou muito triste
Hoje estou muito triste, você me deixou, sem nenhuma explicação.
Fiz tanto por você e hoje recebo isso, apenas desprezo e mal querer
Você se esqueceu que:
Na tua tristeza tentei te consolar
Na tua ira tentei te acalmar
No teu sufoco tentei te socorrer
No teu medo tentei te amparar
Na tua solidão tentei ser presente
Na tua vitória tentei contigo comemorar
Na tua dúvida tentei te esclarecer
Mas esse foi meu grande mal
Preocupei-me demais em tentar resolver os teus problemas.
Em vez de chegar até você e dizer-te o quanto te amo!
E não passar uma vida tentando, sem ter demonstrado o que realmente existia em meu coração!
Por Lucélia Lima
Em 20/02/09
Reescrito em 14/05/09
Explosão em raios de sol
Numa tarde de sol
Saímos para namorar
Num jardim todo florido
Beijamo-nos sem hesitar
Próximo a uma arvore
Que seria cúmplice do amor
Explodimos nossos corpos
Em labaredas de calor
A magia do momento era total
Não existindo nem você, nem eu
Relaxamos e deixamos ser real
Nossa explosão em raios de sol
Na urgência de nos amarmos
Derrubamos todas as barreiras
Sentindo o desejo de nos entregarmos
Por um instante faltou-nos a respiração
Tudo estava tão perfeito
Na fusão do seu corpo ao meu
O momento do gozo foi pleno
Terminou tudo calmo e sereno
Por Lucélia Lima
Em 20/02/09
Saímos para namorar
Num jardim todo florido
Beijamo-nos sem hesitar
Próximo a uma arvore
Que seria cúmplice do amor
Explodimos nossos corpos
Em labaredas de calor
A magia do momento era total
Não existindo nem você, nem eu
Relaxamos e deixamos ser real
Nossa explosão em raios de sol
Na urgência de nos amarmos
Derrubamos todas as barreiras
Sentindo o desejo de nos entregarmos
Por um instante faltou-nos a respiração
Tudo estava tão perfeito
Na fusão do seu corpo ao meu
O momento do gozo foi pleno
Terminou tudo calmo e sereno
Por Lucélia Lima
Em 20/02/09
Escrito nas Estrelas
Perdi meu pai muito cedo, tinha uns cinco anos de idade, e mamãe nunca mais se casou. Trabalhou muito e a pensão de papai ela guardava e dizia que era para pagar meus estudos, pois tínhamos uma vida estável.
Aos dez anos eu já sabia o que queria ser quando crescesse, designer de moda. Fascinava-me abrir uma revista e ver as modelos em seus vestidos. E assim fui crescendo. Aos quinze anos era uma moça muito bonita e cobiçada. Quando saía, nunca pagava nada, os meninos faziam questão de pagar. Não ficava um final de semana em casa, o telefone tocava e era alguém convidando para a balada.
Aos dezoito anos prestei o vestibular para a universidade pública, passei, iria fazer o meu tão sonhado curso de moda. Na época vivia namorando, mas nunca parava com ninguém, só pensava em me formar.
Meu círculo de amigos era repleto de homens e mulheres com certas peculiaridades e esquisitice da moda. Então me restava arrumar namorado nas noites de balada. E na maioria das vezes, as noites me reservavam os cafajestes, aqueles que não querem compromisso sério, mas como eu também não queria, era só curtição.
E nisso, cheguei aos vinte e cinco anos. Com muitas conquistas, mas nenhum homem especial.
Mamãe continuava me achando sua princesinha e quando propus a ela usar o dinheiro que era para pagar meus estudos para comprar um apartamento e ir morar sozinha, ela deu seu aval. Comprei um apartamento com três quartos, e não sei porque, imaginava meu futuro, casada e com filhos. Mas minha solteirice incomodava os homens, alguns se aproximavam e chegavam a prometer mundos e fundos dizendo que eu não deveria estar sozinha. Despreocupadamente eu dizia: Quer curtir? Tudo bem! Senão cai fora. Ser solteira não me incomodava. Eu era feliz.
Mas quando completei vinte e oito anos, meus amigos prepararam-me uma festinha surpresa. Quando cheguei ao atelier, dei de cara com ele todo decorado, tinha bolo, espumante, música e o “destino”. Cumprimentei a todos, e nesse momento uma amiga, a Carol veio ao meu encontro e disse: - Yasmim, esse é o Cadu, meu irmão. Quando olhei para ele, meu coração pulou e ao apertar sua mão, gelei. Era como se toda energia do mundo tivesse se manifestado em mim, quase desmaiei. Carol disse que seu irmão havia acabado de retornar do exterior, onde estava fazendo pós-graduação em eletrônica, mas agora estava de volta para trabalhar numa multinacional.
Naquele momento vi que estava perdida e totalmente apaixonada. Não imaginava que quando isso acontecesse, fosse tão fulminante. Cadu tinha 35 anos e havia sido casado por três anos, não tinha dado certo. Foi assim que Carol simplificou o assunto. Nesse momento, colocaram uma música e Cadu convidou-me para dançar. Aceite. Ele me abraçou bem apertado, até me sufocando, estranhei. De repente encostou os lábios em meu ouvido e sussurrou: - Você estava me esperando! Não entendi e perguntei: - Como? Ele sorriu e foi o sorriso mais encantador que vi em toda minha vida. Ele disse: - Há três anos, vi uma foto sua, e minha irmã Carol me contou quem você era. Daquele dia em diante, disse a mim mesmo: “Ela vai ser minha.”
Fui viajar, me especializar e voltei para casar com você. Quero te dar uma vida de rainha e ter um príncipe e uma princesinha. (sorriu). Olhei para ele incrédula e perguntei: E se eu tivesse me apaixonado por outro? Ele sorriu e disse: - Isso não iria acontecer, porque nossa história estava escrita nas estrelas. Sorri. Ele sabia que eu havia me apaixonado à primeira vista.
Hoje sou casada com Cadu, tenho um casal de filhos, gêmeos. O menino com o sorriso dele e a menina com o meu olhar. Ah! E a Carol é madrinha dos dois.
E aquele apartamento, que no passado imaginei ser casada e com filhos; não deixei Cadu comprar outro, pois seria ali que iria reinar minha felicidade.
E assim como ele disse! Nosso amor realmente estava escrito nas estrelas.
E minha solteirice não incomoda mais ninguém.
Por Lucélia Lima
Atreva-se
A ESPERANCA, que nasce na criança e transforma-a em mulher.
A ILUSÃO, numa adolescência cheia de emoção, nunca será uma ilusão.
A PAIXÃO, é alguém que corre atrás da felicidade, e nunca desiste.
O DESALENTO, mas por tudo isso e por algo mais é assim que se é feliz e ter tudo isso é alento.
O DESENCANTO, uma vida construída sobre a rocha e não sobre a areia, isso é vencer sozinha.
A LIBERTACÃO, é a felicidade de olhar para trás e descobrir que a missão foi cumprida.
E tudo isso é para pensar o quanto vale a pena viver e ser feliz.
Por Angelica Mattos
13/02/09
A ILUSÃO, numa adolescência cheia de emoção, nunca será uma ilusão.
A PAIXÃO, é alguém que corre atrás da felicidade, e nunca desiste.
O DESALENTO, mas por tudo isso e por algo mais é assim que se é feliz e ter tudo isso é alento.
O DESENCANTO, uma vida construída sobre a rocha e não sobre a areia, isso é vencer sozinha.
A LIBERTACÃO, é a felicidade de olhar para trás e descobrir que a missão foi cumprida.
E tudo isso é para pensar o quanto vale a pena viver e ser feliz.
Por Angelica Mattos
13/02/09
Trem sem estação
Sinceramente com muito pesar
Vou terminar esse encontro casual
Despeço-me para ser feliz
Entrando num trem sem estação
Corri contra o tempo sem perceber
Que travava uma guerra interior
Sem conhecimento da minha missão
Vou correndo sem querer caminhar.
Quero te fazer uma visita impessoal
Governar teus medos e sentimentos
Se assim desejar parar na tua estação
Comprar um bilhete e te entregar
Com uma proposta bem expressa
Tenha a tua felicidade, porque eu.
Seguirei no trem a procura da minha
Por Lucélia Lima
Em 19/02/09
Vou terminar esse encontro casual
Despeço-me para ser feliz
Entrando num trem sem estação
Corri contra o tempo sem perceber
Que travava uma guerra interior
Sem conhecimento da minha missão
Vou correndo sem querer caminhar.
Quero te fazer uma visita impessoal
Governar teus medos e sentimentos
Se assim desejar parar na tua estação
Comprar um bilhete e te entregar
Com uma proposta bem expressa
Tenha a tua felicidade, porque eu.
Seguirei no trem a procura da minha
Por Lucélia Lima
Em 19/02/09
Alienação poética
Alienação poética
Em teu horizonte o sol não se põe
Nasce deixando marcas complexas
Em noites de abrupta solidão
O coração estrênuo sente a indiferença
Nas palavras vãs, tão quão ásperas
Sente estremece teu corpo sem razão
Chorando a fé que pregou à noite
Venera o sol da tua hipocrisia
Vazão de estirpe da verdade
Condeno-te, estupor da maldade
Alheio está como teu algoz
Um alienado das palavras
Tem consolo na nova plantação
Colheita para a humanidade
Nascimento da futura geração.
Por Lucélia Lima
Em 17/02/09
Em teu horizonte o sol não se põe
Nasce deixando marcas complexas
Em noites de abrupta solidão
O coração estrênuo sente a indiferença
Nas palavras vãs, tão quão ásperas
Sente estremece teu corpo sem razão
Chorando a fé que pregou à noite
Venera o sol da tua hipocrisia
Vazão de estirpe da verdade
Condeno-te, estupor da maldade
Alheio está como teu algoz
Um alienado das palavras
Tem consolo na nova plantação
Colheita para a humanidade
Nascimento da futura geração.
Por Lucélia Lima
Em 17/02/09
Não sou chiclete
Grudo em ti
onde quiseres!
Na sola do teu pé
Que não tem chulé
Na pele branquinha
Com cheiro de uvinha
No cabelo que esconde
Sabedoria e a boa idade
Mas jamais serei chiclete
Nem te tratar como pivete
Serei de hoje em diante
Apenas uma coadjuvante
Terás que dizeres bom dia
Para eu analisar tua anatomia!
Por Lucélia Lima
Em 13/02/09
onde quiseres!
Na sola do teu pé
Que não tem chulé
Na pele branquinha
Com cheiro de uvinha
No cabelo que esconde
Sabedoria e a boa idade
Mas jamais serei chiclete
Nem te tratar como pivete
Serei de hoje em diante
Apenas uma coadjuvante
Terás que dizeres bom dia
Para eu analisar tua anatomia!
Por Lucélia Lima
Em 13/02/09
Fusão de corpos
Sinto suas mãos
Passeando pelo meu corpo
Elas sobem e descem
Suavemente......
Provocando-me arrepios
Em pequenas fagulhas,
Sinto tua língua
Tocando minha pele
Querendo e buscando
Saciar-me
Tenho tremores de desejo
Enquanto tua língua
Procura o lóbulo da orelha
Descendo pelo pescoço
Chegando aos seios intumescidos
E sofregamente sua língua
Segue a linha do ventre
Procurando meu colo ardente
Sua mão toda melindrosa
Deseja avidamente meu sexo
E na fusão de nossos corpos
Sofregamente terminamos saciados.
Por Lucélia Lima
Em 11/02/09
Passeando pelo meu corpo
Elas sobem e descem
Suavemente......
Provocando-me arrepios
Em pequenas fagulhas,
Sinto tua língua
Tocando minha pele
Querendo e buscando
Saciar-me
Tenho tremores de desejo
Enquanto tua língua
Procura o lóbulo da orelha
Descendo pelo pescoço
Chegando aos seios intumescidos
E sofregamente sua língua
Segue a linha do ventre
Procurando meu colo ardente
Sua mão toda melindrosa
Deseja avidamente meu sexo
E na fusão de nossos corpos
Sofregamente terminamos saciados.
Por Lucélia Lima
Em 11/02/09
Tua noite, meu dia
A noite sob teu luar,
deitei na areia da tua praia
e bebi do teu mar!
em goles de sedução,
deitei a cabeça no teu ombro
e adormeci
e em beijos apaixonados
com você amanheci
acordei com a sensação
que o mundo tinha parado
porque na tua noite eu estive
e teve teu sono velado
para que nosso dia
fosse repleto de paixão
não suma, estou com você
sempre no coração
estarei sempre aqui
para viver seus delírios
com muita emoção!
Lucélia Lima
Em 11/02/09
deitei na areia da tua praia
e bebi do teu mar!
em goles de sedução,
deitei a cabeça no teu ombro
e adormeci
e em beijos apaixonados
com você amanheci
acordei com a sensação
que o mundo tinha parado
porque na tua noite eu estive
e teve teu sono velado
para que nosso dia
fosse repleto de paixão
não suma, estou com você
sempre no coração
estarei sempre aqui
para viver seus delírios
com muita emoção!
Lucélia Lima
Em 11/02/09
Acorrentada
Vivo estranhamente, e o que eu desejo
Nada é relevante,
Só faço o que os outros querem
Mas minhas vontades, nunca prevalecem
O que eu posso fazer para mudar?
Vou largar tudo e tentar ser eu
Ser aquela que quer viver livremente
Sair, correr, dançar e me divertir
Pois é como se eu estivesse acorrentada
Mas as chaves algemas não estão comigo
Estão nas mãos de quem comanda.
Vem pra cá, vai pra lá
Senta, levanta
Entra e sai
Vai e volta
Fique onde está,
Pode parar, esta é sua vida,
Você a escolheu!
Por Lucélia Lima
Em 11/02/09
Nada é relevante,
Só faço o que os outros querem
Mas minhas vontades, nunca prevalecem
O que eu posso fazer para mudar?
Vou largar tudo e tentar ser eu
Ser aquela que quer viver livremente
Sair, correr, dançar e me divertir
Pois é como se eu estivesse acorrentada
Mas as chaves algemas não estão comigo
Estão nas mãos de quem comanda.
Vem pra cá, vai pra lá
Senta, levanta
Entra e sai
Vai e volta
Fique onde está,
Pode parar, esta é sua vida,
Você a escolheu!
Por Lucélia Lima
Em 11/02/09
Chamas de um olhar
Apaguei a lâmpada do meu coração
Mas ao longe, tão distante.
Percebi reluzir suavemente outra luz
E no calor das flores desabrochando
Nasceu as chamas que aprisionaram
Meus olhos na claridade dos teus
Transformei então a coragem
Em disfarce do medo
E numa sensação de liberdade
Percebi maravilhosamente
Que as chamas de um olhar
Podem apagar-se
Mas o reflexo dourado dos teus olhos
Sempre refletirá a chama do meu coração
E que a luz dos meus olhos
Esta, nunca se apagará.
Por Lucélia Lima
Em 10/02/09
Mas ao longe, tão distante.
Percebi reluzir suavemente outra luz
E no calor das flores desabrochando
Nasceu as chamas que aprisionaram
Meus olhos na claridade dos teus
Transformei então a coragem
Em disfarce do medo
E numa sensação de liberdade
Percebi maravilhosamente
Que as chamas de um olhar
Podem apagar-se
Mas o reflexo dourado dos teus olhos
Sempre refletirá a chama do meu coração
E que a luz dos meus olhos
Esta, nunca se apagará.
Por Lucélia Lima
Em 10/02/09
Sol de Fevereiro
Quero o sol de fevereiro
Entrando pela janela
Trazendo novas alegrias
Deixando a pele cor de canela
Quero ouvir o tic tac do relógio
Sem ter medo de esperar o futuro
Pois não se pode aprender
Confinado no seu próprio fulcro
Quero sentir a brisa quente
Sentir o sol e todo seu calor
Viver acreditando que no mundo
Tem lugar para quem distribui amor
Quero o despertar intimo do desejo
Fazer somente o que manda o coração
Por fim aconchegar-me nos teus braços
E no sol de fevereiro viver cada emoção
Por Lucélia Lima
Em 06/02/09
Entrando pela janela
Trazendo novas alegrias
Deixando a pele cor de canela
Quero ouvir o tic tac do relógio
Sem ter medo de esperar o futuro
Pois não se pode aprender
Confinado no seu próprio fulcro
Quero sentir a brisa quente
Sentir o sol e todo seu calor
Viver acreditando que no mundo
Tem lugar para quem distribui amor
Quero o despertar intimo do desejo
Fazer somente o que manda o coração
Por fim aconchegar-me nos teus braços
E no sol de fevereiro viver cada emoção
Por Lucélia Lima
Em 06/02/09
Talvez um adeus
Quanta infelicidade é ouvir um adeus
Muito mais desagradável que um adeus
É viver a agonia e a esperança de um talvez
Porque o adeus é a luz no final do túnel
A gente esquece e nos faz procurar
Outros caminhos e novos sonhos
Enquanto o talvez... talvez!
Por Lucélia Lima
Em 06/02/09
Muito mais desagradável que um adeus
É viver a agonia e a esperança de um talvez
Porque o adeus é a luz no final do túnel
A gente esquece e nos faz procurar
Outros caminhos e novos sonhos
Enquanto o talvez... talvez!
Por Lucélia Lima
Em 06/02/09
45- Anúncio da existência
O que a vida quer nos anunciar?
Um caminho cheio de aventuras
Olhares duvidosos sem acreditar
Vêem cada passo novas desventuras
Somente a esperança nos adverte
Dos olhares atentos e perdidos
Em noites onde a cerne é inerte
Vem a paz e o amor serem distribuídos
Mas a vida carrega o corpo esquecido
E sem o divino sopro da vida, se faz caído
E na antiga beleza morre toda essência
Rasgando o anuncio que trás a morte
Vive com a alegria de conhecer a sorte
Que venceu a vida com sua existência.
Por Lucélia Lima
Em 03/02/09
Um caminho cheio de aventuras
Olhares duvidosos sem acreditar
Vêem cada passo novas desventuras
Somente a esperança nos adverte
Dos olhares atentos e perdidos
Em noites onde a cerne é inerte
Vem a paz e o amor serem distribuídos
Mas a vida carrega o corpo esquecido
E sem o divino sopro da vida, se faz caído
E na antiga beleza morre toda essência
Rasgando o anuncio que trás a morte
Vive com a alegria de conhecer a sorte
Que venceu a vida com sua existência.
Por Lucélia Lima
Em 03/02/09
Siga-me
Siga-me...
reflita comigo através dos dias
tire o véu dos secretos segredos
com um olhar singular
Siga-me...
reflita pelos olhos e ouvidos
pela boca da alma
derrube o véu da discórdia
revele os segredos da temperança
e exiba as virtudes do coração
aprenda a conhecer seus temores
além do limite normal de emoções
onde a voz é tua maior companheira
és claridade de uma doutrina luniforme
que completa com nova fase da lua
sem nenhuma pressa
Toca-me...
num conforto excessivo de prazer
avalie teu pesar
ceda à pressão da intolerância
feche a mente para a má vontade
numa erupção do antídoto do bem
reconheça teu destino no meu olhar
sonhe, fantasie se assim desejar
Siga-me...
Pois só eu poderei te levar.
Por Lucélia Lima
Em 29/01/09
reflita comigo através dos dias
tire o véu dos secretos segredos
com um olhar singular
Siga-me...
reflita pelos olhos e ouvidos
pela boca da alma
derrube o véu da discórdia
revele os segredos da temperança
e exiba as virtudes do coração
aprenda a conhecer seus temores
além do limite normal de emoções
onde a voz é tua maior companheira
és claridade de uma doutrina luniforme
que completa com nova fase da lua
sem nenhuma pressa
Toca-me...
num conforto excessivo de prazer
avalie teu pesar
ceda à pressão da intolerância
feche a mente para a má vontade
numa erupção do antídoto do bem
reconheça teu destino no meu olhar
sonhe, fantasie se assim desejar
Siga-me...
Pois só eu poderei te levar.
Por Lucélia Lima
Em 29/01/09
Elos da alma
Elos da alma
Não quero flores no meu jardim
Muito menos água na torneira
Quero somente o baixar de armas
Ou um humilde pedido de desculpas
Quero um elogio que eleva o espírito
Ou uma lágrima de contentamento
Tudo que reflete a paz em elos da alma
Sem palavras duras de arrependimento
Não quero o retroceder da vida
Nem o sabor de vinagre amargo
Aliado a doçura do mel da amizade
Que deixa cicatriz na felicidade
Quero passar diante de obstáculos
Acreditar que através das imperfeições
Aprendemos que falhar é humano
É um dom divino em várias situações
Não quero somente colher flores
Nem regá-las durante uma vida
Quero sentir a magia de viver
Sentir os elos da alma até morrer
Por Lucélia Lima
Em 28/01/09
Não quero flores no meu jardim
Muito menos água na torneira
Quero somente o baixar de armas
Ou um humilde pedido de desculpas
Quero um elogio que eleva o espírito
Ou uma lágrima de contentamento
Tudo que reflete a paz em elos da alma
Sem palavras duras de arrependimento
Não quero o retroceder da vida
Nem o sabor de vinagre amargo
Aliado a doçura do mel da amizade
Que deixa cicatriz na felicidade
Quero passar diante de obstáculos
Acreditar que através das imperfeições
Aprendemos que falhar é humano
É um dom divino em várias situações
Não quero somente colher flores
Nem regá-las durante uma vida
Quero sentir a magia de viver
Sentir os elos da alma até morrer
Por Lucélia Lima
Em 28/01/09
Sem amar
Sem amar
Sem amar não sou nada
endureço meu coração
congelo minha alma
caminho sem destino
Sem amar sou apenas
um coração agitado
que sente falta do abraço
do calor de um beijo
da saudade esquecida
Sem amar fico ébria
entorpecida pela droga
que consome minha mente
tal qual vento acariciante
Sem amar sou dor latejante
afogada no murmúrio do mar
queimada no crepitar do fogo
foto esquecida no porta-retrato
Sem amar sou apenas o vento
Sussurrante, dizendo...
vem amor, vem amar!
Por Lucélia Lima
Em 12/01/09
Sem amar não sou nada
endureço meu coração
congelo minha alma
caminho sem destino
Sem amar sou apenas
um coração agitado
que sente falta do abraço
do calor de um beijo
da saudade esquecida
Sem amar fico ébria
entorpecida pela droga
que consome minha mente
tal qual vento acariciante
Sem amar sou dor latejante
afogada no murmúrio do mar
queimada no crepitar do fogo
foto esquecida no porta-retrato
Sem amar sou apenas o vento
Sussurrante, dizendo...
vem amor, vem amar!
Por Lucélia Lima
Em 12/01/09
Doce beleza de amar
Queria que na vida tudo fosse bom
Que tudo fosse salvo num minuto
Mas nem tudo pode ser salvo
O futuro, o passado, o presente
Assim vamos passamos
Pelo mundo dos sonhos
Descobrimos que até coisas
Que foram ruins um dia
Vemos que foram boas e necessárias
Hoje... Inegavelmente
Amar e sonhar para uns é privilégio
Mas o amor precisa de estimulo
Então porque tudo é tão estranho
O destino é nosso dilema
Uma poção não trás encanto
Mas o verdadeiro amor enfeitiça
Deixando o coração feliz
E na magia de viver o amor
Tornamo-nos refém da vida
E na doce beleza de amar
Vamos criando castelos de areia
Por Lucélia Lima
Em 09/01/09
Que tudo fosse salvo num minuto
Mas nem tudo pode ser salvo
O futuro, o passado, o presente
Assim vamos passamos
Pelo mundo dos sonhos
Descobrimos que até coisas
Que foram ruins um dia
Vemos que foram boas e necessárias
Hoje... Inegavelmente
Amar e sonhar para uns é privilégio
Mas o amor precisa de estimulo
Então porque tudo é tão estranho
O destino é nosso dilema
Uma poção não trás encanto
Mas o verdadeiro amor enfeitiça
Deixando o coração feliz
E na magia de viver o amor
Tornamo-nos refém da vida
E na doce beleza de amar
Vamos criando castelos de areia
Por Lucélia Lima
Em 09/01/09
A morte procura
A morte vai chegando de mansinho
Bate na porta entrando de fininho
Entra pela casa e procura
Por um coração sem cura
Passa primeiro pela sala
Encontra um vazio em toda ala
Segue mais a frente
E vê um corredor imponente
O que ela quer achar?
Um coração que não quer amar
Então continua sua perseguição
Entrou na cozinha sem muita aflição
Mas não encontra ninguém
Será que deveria encontrar alguém?
Seguindo pelo corredor apertado
Depara-se com a porta do quarto
Nota que ela está trancada
Lá, verá uma mulher apaixonada
Mas não é a ela que vem procurar
Procura por um coração a chorar
Coração do qual se encontra doente
Por acreditar num amor que é ausente
A morte desiste e vai embora
Afinal todo coração tem sua hora
Por Lucélia Lima
Em 07/01/09
Bate na porta entrando de fininho
Entra pela casa e procura
Por um coração sem cura
Passa primeiro pela sala
Encontra um vazio em toda ala
Segue mais a frente
E vê um corredor imponente
O que ela quer achar?
Um coração que não quer amar
Então continua sua perseguição
Entrou na cozinha sem muita aflição
Mas não encontra ninguém
Será que deveria encontrar alguém?
Seguindo pelo corredor apertado
Depara-se com a porta do quarto
Nota que ela está trancada
Lá, verá uma mulher apaixonada
Mas não é a ela que vem procurar
Procura por um coração a chorar
Coração do qual se encontra doente
Por acreditar num amor que é ausente
A morte desiste e vai embora
Afinal todo coração tem sua hora
Por Lucélia Lima
Em 07/01/09
Infinita dor
Você vem, olhando para o infinito
Entra e bate a porta do seu coração
Passa por mim desatento, frívolo
Meu coração pulsa, o sangue ferve
Não deixe ser o fim, deixe o amor fluir
Aconteça em minha vida em turbulência
Faça dela algo inesquecível, inevitável
Seja o antes e depois, presente no futuro
Aquele que veio para amar
Sentir o amor transbordando
Quero teu cheio, tua pele sobre a minha
Teus braços em abraços, teus beijos
Eles serão o balsamo que cura
Amenizando qualquer dor existente
Dor que nunca deveria existir
Entre corações que se amam
Abra a porta e deixe a dor partir
Por Lucélia Lima
Em 06/01/09
Entra e bate a porta do seu coração
Passa por mim desatento, frívolo
Meu coração pulsa, o sangue ferve
Não deixe ser o fim, deixe o amor fluir
Aconteça em minha vida em turbulência
Faça dela algo inesquecível, inevitável
Seja o antes e depois, presente no futuro
Aquele que veio para amar
Sentir o amor transbordando
Quero teu cheio, tua pele sobre a minha
Teus braços em abraços, teus beijos
Eles serão o balsamo que cura
Amenizando qualquer dor existente
Dor que nunca deveria existir
Entre corações que se amam
Abra a porta e deixe a dor partir
Por Lucélia Lima
Em 06/01/09
Sentença final
Sentença final
Porque me condenam?
Porque tenho medo?
Medo de tantas incertezas
Incertezas de uma vida
Corro distâncias no escuro
Onde nem a luz alcança
Só a sombra me acompanha
Quero fugir, ter meu refugio
E assim choro a esmo
Demente e sem esperança
Sigo em frente,
Mas o medo é tão sólido
É maior que a autoconfiança
Que de mim foge, sem moradia
E dentro do meu coração
Sou réu confesso de culpa
Culpado pelos meus temores
Condenem-me por ter medo
Dê-me a sentença final
A morte da consciência
Então...
Peço o fim desse vil julgamento
Por Lucélia Lima
Em 05/01/09
Porque me condenam?
Porque tenho medo?
Medo de tantas incertezas
Incertezas de uma vida
Corro distâncias no escuro
Onde nem a luz alcança
Só a sombra me acompanha
Quero fugir, ter meu refugio
E assim choro a esmo
Demente e sem esperança
Sigo em frente,
Mas o medo é tão sólido
É maior que a autoconfiança
Que de mim foge, sem moradia
E dentro do meu coração
Sou réu confesso de culpa
Culpado pelos meus temores
Condenem-me por ter medo
Dê-me a sentença final
A morte da consciência
Então...
Peço o fim desse vil julgamento
Por Lucélia Lima
Em 05/01/09
Cadê meu beijo?
Quer um beijo molhado?
um beijo bem dado
na boca, no queixo
um beijo roubado
beijo bem dado, estalado
debaixo do chuveiro
do cobertor, vários beijos
melado, adocicado, açucarado
sabor de morango, chocolate
framboesa, picante de pimenta
um beijo sem começo, nem fim
sem perguntas começa na boca
termina na nuca arrepios em mim.
Por Lucélia Lima
Em 15/12/08
um beijo bem dado
na boca, no queixo
um beijo roubado
beijo bem dado, estalado
debaixo do chuveiro
do cobertor, vários beijos
melado, adocicado, açucarado
sabor de morango, chocolate
framboesa, picante de pimenta
um beijo sem começo, nem fim
sem perguntas começa na boca
termina na nuca arrepios em mim.
Por Lucélia Lima
Em 15/12/08
Templo das sombras
Convido-o para ver-me nas sombras
O meu olhar é um convite irrecusável
Para pecar contigo corpo a corpo
Da boca ao ventre, em desejo insano
Despertando em mim como doce anjo
Incendiando fagulhas incandescentes
No coração cheio de ternura
Há um forte desejo de aventura
Quando o corpo explode em fogueira
Os céus param para entoar um canto
No breu da noite adorável sombra
Do anjo que canta uma melodia
Entrega o corpo ao espasmo da morte
A loucura desenha um olhar de maldade
Diante da agonia o anjo vaga na sombra
Findando a história descrita na lápide
Separando a alma do corpo maltratado
Vivendo o verdadeiro sentido da vida
Uma alma definha cheia de vaidades
Transformando o corpo de um anjo
Num templo das sombras
Por Lucélia Lima
Em 15/12/08
O meu olhar é um convite irrecusável
Para pecar contigo corpo a corpo
Da boca ao ventre, em desejo insano
Despertando em mim como doce anjo
Incendiando fagulhas incandescentes
No coração cheio de ternura
Há um forte desejo de aventura
Quando o corpo explode em fogueira
Os céus param para entoar um canto
No breu da noite adorável sombra
Do anjo que canta uma melodia
Entrega o corpo ao espasmo da morte
A loucura desenha um olhar de maldade
Diante da agonia o anjo vaga na sombra
Findando a história descrita na lápide
Separando a alma do corpo maltratado
Vivendo o verdadeiro sentido da vida
Uma alma definha cheia de vaidades
Transformando o corpo de um anjo
Num templo das sombras
Por Lucélia Lima
Em 15/12/08
Amante
Sinto seu olhar percorrendo todo meu corpo
Depois do nosso intenso ato de amor
Sensação que não quero deixar de sentir
Mas aos poucos e após esse delicioso prazer
Levantará e sairá pela mesma porta que entrou
Pois tem seu prazer no meu corpo indecente
Mas divide a cama com outra mulher
Gosta do meu perfume e da cor do meu batom
Aquele de cor carmim que faz seu desejo fluir
A langerie transparente o tira do sério...
De sua boca brota água na ânsia de sentir desejo
Sente um prazer adocicado quando me toca
É malandro que adora uma excitante sacanagem
Essa essência do homem é elixir de sua existência
Entrego-me, sou possuída pela sua falta de pudor
E me rendo ao furor desse homem que não vive,
Sem ter o prazer de possuir apenas uma mulher!
Por Lucélia Lima
Em 15/12/08
Depois do nosso intenso ato de amor
Sensação que não quero deixar de sentir
Mas aos poucos e após esse delicioso prazer
Levantará e sairá pela mesma porta que entrou
Pois tem seu prazer no meu corpo indecente
Mas divide a cama com outra mulher
Gosta do meu perfume e da cor do meu batom
Aquele de cor carmim que faz seu desejo fluir
A langerie transparente o tira do sério...
De sua boca brota água na ânsia de sentir desejo
Sente um prazer adocicado quando me toca
É malandro que adora uma excitante sacanagem
Essa essência do homem é elixir de sua existência
Entrego-me, sou possuída pela sua falta de pudor
E me rendo ao furor desse homem que não vive,
Sem ter o prazer de possuir apenas uma mulher!
Por Lucélia Lima
Em 15/12/08
Amor proibido
Amor proibido
Estou banhada de suores
Meu coração pulsa fortemente
Espero por ti meu doce amor
Apague todas nossas chamas
Sob os lençóis a incendiar
Nosso corpo quente e febril
Meu bem me queres enlouquecer
Esse nosso amor tão distante
Minha mente está aberta para ti
Mesmo assim me entrego ao pranto
Por estar longe de tantos sentimentos
Dentro de mim esse amor proibido
É assim que sinto no momento
Mas vem toda manhã em silêncio
E quando me desfloras, é lindo,
Gracioso, a libido chega ao cume
O coração dispara te querendo,
Saciando-me, somente contigo.
Meu amor bandido! Proibido!
Por Lucélia Lima
Em 12/12/2008
Estou banhada de suores
Meu coração pulsa fortemente
Espero por ti meu doce amor
Apague todas nossas chamas
Sob os lençóis a incendiar
Nosso corpo quente e febril
Meu bem me queres enlouquecer
Esse nosso amor tão distante
Minha mente está aberta para ti
Mesmo assim me entrego ao pranto
Por estar longe de tantos sentimentos
Dentro de mim esse amor proibido
É assim que sinto no momento
Mas vem toda manhã em silêncio
E quando me desfloras, é lindo,
Gracioso, a libido chega ao cume
O coração dispara te querendo,
Saciando-me, somente contigo.
Meu amor bandido! Proibido!
Por Lucélia Lima
Em 12/12/2008
O beijo
Um beijo é sinal de muita intimidade
ele acontece quando há cumplicidade
onde o corpo necessita só do beijo
de um abraço misturado ao desejo
As rimas fluem como por encanto
quando você na minha tela aparece
peço com ternura, nada de espanto
um beijo, é tudo que me estremece
Um beijo com sabor de pecado
na boca de quem é muito amado
deixa escapar um suspiro abafado
desse beijo que por ele foi roubado
Essa boca quer um beijo intenso
nas noites quentes de verão
o corpo clama pelo toque denso
do beijo cheio de paixão.
Por Lucélia Lima
Em 10/12/08
ele acontece quando há cumplicidade
onde o corpo necessita só do beijo
de um abraço misturado ao desejo
As rimas fluem como por encanto
quando você na minha tela aparece
peço com ternura, nada de espanto
um beijo, é tudo que me estremece
Um beijo com sabor de pecado
na boca de quem é muito amado
deixa escapar um suspiro abafado
desse beijo que por ele foi roubado
Essa boca quer um beijo intenso
nas noites quentes de verão
o corpo clama pelo toque denso
do beijo cheio de paixão.
Por Lucélia Lima
Em 10/12/08
Fogo e paixão
Como quer, que eu
feche minha porta?
Se quero, que você
por ela entre.
Sem frescura,
para poder
me amar.
E meu corpo
sentir o calor
das tuas mãos.
Teus lábios percorrendo
cada centímetro dele.
Desejando mais...
Querendo teu desejo.
Agora sem demora,
antes que a tarde aconteça.
E todo céu estremeça.
De tanto calor,
entre fogo e paixão,
diante de tua sedução
meu corpo se abre em flor.
Para teus olhos verem
no silêncio ensurdecedor
o clamor do amor!
Por Lucélia Lima
Em 08/12/08
feche minha porta?
Se quero, que você
por ela entre.
Sem frescura,
para poder
me amar.
E meu corpo
sentir o calor
das tuas mãos.
Teus lábios percorrendo
cada centímetro dele.
Desejando mais...
Querendo teu desejo.
Agora sem demora,
antes que a tarde aconteça.
E todo céu estremeça.
De tanto calor,
entre fogo e paixão,
diante de tua sedução
meu corpo se abre em flor.
Para teus olhos verem
no silêncio ensurdecedor
o clamor do amor!
Por Lucélia Lima
Em 08/12/08
Laços e amarras
Faz-me soltar todos os laços
e romper todas minhas barreiras
não seria as frias correntes
que me prendem, me fariam te deixar.
Neste momento quero ser feliz
amarrada nas tuas palavras
ancorada no teu porto seguro.
Solto as amarras do meu coração
e te permito tomar posse
e navegar sem rumo. Aportando...
pelos contornos do meu corpo
num momento de lucidez
ver o sorriso iluminar meu rosto
e os lábios sedentos se unirem
num beijo em doce comunhão
com as batidas do meu coração
sentindo pura necessidade
de viver a tua realidade.
Por Lucélia Lima
05/12/08
e romper todas minhas barreiras
não seria as frias correntes
que me prendem, me fariam te deixar.
Neste momento quero ser feliz
amarrada nas tuas palavras
ancorada no teu porto seguro.
Solto as amarras do meu coração
e te permito tomar posse
e navegar sem rumo. Aportando...
pelos contornos do meu corpo
num momento de lucidez
ver o sorriso iluminar meu rosto
e os lábios sedentos se unirem
num beijo em doce comunhão
com as batidas do meu coração
sentindo pura necessidade
de viver a tua realidade.
Por Lucélia Lima
05/12/08
Caminho do pecado
No mais íntimo do pensamento
Arfando e sentindo-se sem ar
Querendo a pele nua, reveladora
Mostrou-se ardentemente
Os seios mostraram-se protuberantes
O ventre um visível poço de desejo
A intimidade nada tímida de olhar
Despida dos próprios preconceitos
Tocava os lábios para chamar atenção
Provocando desejo em delírios frementes
Deixando cair suas barreiras ao chão
Tirando o sossego da imaginação
Totalmente a mercê das ávidas mãos
A roupa já não era obstáculo
Loucamente mãos e bocas
Encontram o caminho do pecado.
Por Lucélia Lima
05/12/08
Arfando e sentindo-se sem ar
Querendo a pele nua, reveladora
Mostrou-se ardentemente
Os seios mostraram-se protuberantes
O ventre um visível poço de desejo
A intimidade nada tímida de olhar
Despida dos próprios preconceitos
Tocava os lábios para chamar atenção
Provocando desejo em delírios frementes
Deixando cair suas barreiras ao chão
Tirando o sossego da imaginação
Totalmente a mercê das ávidas mãos
A roupa já não era obstáculo
Loucamente mãos e bocas
Encontram o caminho do pecado.
Por Lucélia Lima
05/12/08
Fera bandida
Sou a tua lua a brilhar
Nos teus braços
Quero morrer de amor
Afogar-me nos teus beijos
Sentir tua língua e teus desejos
Minhas entranhas clamam
Por desvendar teus mistérios
Fecho-me em concha
Guardando somente para ti
Todo meu desejo e gemidos
Dessa fera escondida
Que existe dentro de mim.
Capturada em teus braços
Essa fera bandida.
Por Lucélia Lima
Em 02/12/08
Nos teus braços
Quero morrer de amor
Afogar-me nos teus beijos
Sentir tua língua e teus desejos
Minhas entranhas clamam
Por desvendar teus mistérios
Fecho-me em concha
Guardando somente para ti
Todo meu desejo e gemidos
Dessa fera escondida
Que existe dentro de mim.
Capturada em teus braços
Essa fera bandida.
Por Lucélia Lima
Em 02/12/08
Foge de mim
Minha luz interior a muito se apagou
agora sou breu num quanto escuro,
vazio e cheio de fantasmas.
Meus dias estão se arrastando,
não quero levar-te comigo.
Você é minha alma pura, sensata
aquela que me dá paz, calmaria.
Foge de mim enquanto há tempo,
sente meu poço profundo, e siga.
Seja tua estrada, meu precipício
será salvação ficando longe, pois
meus dias poderão te destruir,
e minha alma sofrerá e a luz da
lua apagará todo o teu brilho
que um dia vi em ti brilhar.
Em Por Lucélia Lima
01/11/08
agora sou breu num quanto escuro,
vazio e cheio de fantasmas.
Meus dias estão se arrastando,
não quero levar-te comigo.
Você é minha alma pura, sensata
aquela que me dá paz, calmaria.
Foge de mim enquanto há tempo,
sente meu poço profundo, e siga.
Seja tua estrada, meu precipício
será salvação ficando longe, pois
meus dias poderão te destruir,
e minha alma sofrerá e a luz da
lua apagará todo o teu brilho
que um dia vi em ti brilhar.
Em Por Lucélia Lima
01/11/08
Vagas ilusões
Quero esquecer essa solidão,
fico imaginando como se sente
sei que queres meu corpo,
mas sei que queres a emoção
e o calor das palavras,
mas minha imaginação
está devastada, insana.
A incoerência dos atos,
é a certeza que falhei
comigo e com o mundo.
Depois de dias perversos,
vagas ilusões estou dispersa.
Hoje minha mente é vazia,
a imensidão do meu ser
clama pela luz interior
que apagou no teu olhar.
Por Lucélia Lima
Em 01/11/08
fico imaginando como se sente
sei que queres meu corpo,
mas sei que queres a emoção
e o calor das palavras,
mas minha imaginação
está devastada, insana.
A incoerência dos atos,
é a certeza que falhei
comigo e com o mundo.
Depois de dias perversos,
vagas ilusões estou dispersa.
Hoje minha mente é vazia,
a imensidão do meu ser
clama pela luz interior
que apagou no teu olhar.
Por Lucélia Lima
Em 01/11/08
Estigmas
Estigmas
São dias de mansidão
que me fazem ser tua,
mas os dias tempestivos
me fazem querer menos,
muito menos são os estigmas
que tenho a lhe oferecer.
Esta falida dor que sinto,
uma sensação de impotência
um amargo gosto na boca,
um escuro no globo ocular.
A falta dos sentidos
nada mais me resta
somente esperar a monotonia
dos dias que se arrastam,
passando pelas lacunas
escuras da minha vida,
e a agonia se alastrando
por todo meu corpo doente
peço por mim, a clemência
que nos meus olhos
ninguém consegue ver.
Por Lucélia Lima
Em 01/11/08
São dias de mansidão
que me fazem ser tua,
mas os dias tempestivos
me fazem querer menos,
muito menos são os estigmas
que tenho a lhe oferecer.
Esta falida dor que sinto,
uma sensação de impotência
um amargo gosto na boca,
um escuro no globo ocular.
A falta dos sentidos
nada mais me resta
somente esperar a monotonia
dos dias que se arrastam,
passando pelas lacunas
escuras da minha vida,
e a agonia se alastrando
por todo meu corpo doente
peço por mim, a clemência
que nos meus olhos
ninguém consegue ver.
Por Lucélia Lima
Em 01/11/08
De corpo e alma
Diga tudo que quiser
pois tudo é importante
a distância é como a dor
só dói quando se esta longe
de quem sente o amor.
Se desejar com paixão
terá minha gratidão
o meu tempo aqui é teu
como também meu coração.
Minha alegria é a inspiração
que me toma quando te vejo
e as horas que passam,
são como os segundos
que aqui não tem fim.
Pode tudo não ser o suficiente
enquanto você estiver em mim,
retribuirei todo meu amor
de corpo e alma,
pois adoro tudo em você
até mesmo essa sua calma.
Por Lucélia Lima
Em 28/11/08
pois tudo é importante
a distância é como a dor
só dói quando se esta longe
de quem sente o amor.
Se desejar com paixão
terá minha gratidão
o meu tempo aqui é teu
como também meu coração.
Minha alegria é a inspiração
que me toma quando te vejo
e as horas que passam,
são como os segundos
que aqui não tem fim.
Pode tudo não ser o suficiente
enquanto você estiver em mim,
retribuirei todo meu amor
de corpo e alma,
pois adoro tudo em você
até mesmo essa sua calma.
Por Lucélia Lima
Em 28/11/08
Volúpia
Não quero pensar no que acontecerá depois,
não quero pensar nos teus encantos
penso no agora, na tua boca de beijo
no sentir, cheio de desejo
e apenas em ti quero desfalecer
nessa loucura de prazer, te conhecer
e te amar sem reservas
para depois, cair em teus braços
nua de roupa e de pensamentos
me embaraçar nos sentimentos
acordar e ver que nunca sonhei
que usei teu calor como cobertor
usei e senti a volúpia da tua paixão
e todo nosso desejo, além dessa fria tela.
Por Lucélia Lima
Em 26/11/08
não quero pensar nos teus encantos
penso no agora, na tua boca de beijo
no sentir, cheio de desejo
e apenas em ti quero desfalecer
nessa loucura de prazer, te conhecer
e te amar sem reservas
para depois, cair em teus braços
nua de roupa e de pensamentos
me embaraçar nos sentimentos
acordar e ver que nunca sonhei
que usei teu calor como cobertor
usei e senti a volúpia da tua paixão
e todo nosso desejo, além dessa fria tela.
Por Lucélia Lima
Em 26/11/08
Tudo que quiser
Quem sou eu para te proibir?
o desejo que flui do teu corpo
não posso reprimir
mas há apenas uma dúvida
és poeta ?
ou apenas quer se divertir?
mesmo que a resposta
seja a segunda opção
não nego que gosto
de contigo viver a emoção.
Gosto de beijo na boca
e amar como louca
beijo no corpo inteiro
começando do pé, primeiro
ser possuída com carinho
chegando de mansinho
a língua passeando
e sorvendo todo suor
do corpo que respira amor.
Então nos seus sonhos estarei
e contigo flutuarei
nas ondas do mar e no desejo do luar
em sonhos, serei tudo que quiser
e sussurrarei nos teus ouvidos
vem meu poeta, me faz tua mulher.
Por Lucélia Lima
Em 26/11/2008
o desejo que flui do teu corpo
não posso reprimir
mas há apenas uma dúvida
és poeta ?
ou apenas quer se divertir?
mesmo que a resposta
seja a segunda opção
não nego que gosto
de contigo viver a emoção.
Gosto de beijo na boca
e amar como louca
beijo no corpo inteiro
começando do pé, primeiro
ser possuída com carinho
chegando de mansinho
a língua passeando
e sorvendo todo suor
do corpo que respira amor.
Então nos seus sonhos estarei
e contigo flutuarei
nas ondas do mar e no desejo do luar
em sonhos, serei tudo que quiser
e sussurrarei nos teus ouvidos
vem meu poeta, me faz tua mulher.
Por Lucélia Lima
Em 26/11/2008
Espaço de tempo
Por mais insana que eu seja
meu coração deseja você
minha boca te deixa embriagado
com o calor a exalar do meu corpo
Quero lembrar-me dos bons momentos
mas para mim serão só tormentos
que me farão partir para longe
e de você para sempre desistir
Então me amarre no teu coração
e me faça pisar no teu chão
divida o mesmo espaço de tempo
deixa-me viver por um momento
Dois corações interligados
docemente estão envenenados
dia e noite gritam sem entender
nasce a paixão em todo amanhecer.
Por Lucélia Lima
Em 24/11/08
meu coração deseja você
minha boca te deixa embriagado
com o calor a exalar do meu corpo
Quero lembrar-me dos bons momentos
mas para mim serão só tormentos
que me farão partir para longe
e de você para sempre desistir
Então me amarre no teu coração
e me faça pisar no teu chão
divida o mesmo espaço de tempo
deixa-me viver por um momento
Dois corações interligados
docemente estão envenenados
dia e noite gritam sem entender
nasce a paixão em todo amanhecer.
Por Lucélia Lima
Em 24/11/08
44 - Taça da amizade
Quero levantar a taça de nossa amizade
Pois comigo sempre foi um amigo sincero
Sempre demonstrou ter responsabilidade
Nas horas mais difíceis soube ser severo
Nossa amizade tem o brilho de diamante
E tão preciosa quanto uma grande paixão
Nada pode se igualar a algo tão semelhante
Somos diferentes, mas unidos por emoção
Nenhuma amizade ofereceu tanto deleite
Como a nossa amizade intensa e sincera
Alicerçamos a verdade, sem nenhum enfeite
E entre homens e mulheres que são incrédulos
Provamos que pode existir amizade verdadeira
Acabamos então com furtivas idéias de rótulos
Por Lucélia Lima
07/05/09
Pois comigo sempre foi um amigo sincero
Sempre demonstrou ter responsabilidade
Nas horas mais difíceis soube ser severo
Nossa amizade tem o brilho de diamante
E tão preciosa quanto uma grande paixão
Nada pode se igualar a algo tão semelhante
Somos diferentes, mas unidos por emoção
Nenhuma amizade ofereceu tanto deleite
Como a nossa amizade intensa e sincera
Alicerçamos a verdade, sem nenhum enfeite
E entre homens e mulheres que são incrédulos
Provamos que pode existir amizade verdadeira
Acabamos então com furtivas idéias de rótulos
Por Lucélia Lima
07/05/09
Amor anônimo
Quero a lua como testemunha
Da felicidade que habita meu ser
Quero o sol brilhando no céu
Para eu ser feliz enquanto viver
Quero o doce sabor do beijo
Espalhado pela boca molhada
Ver nascendo no calor da noite
E crescendo com a madrugada
Entender a importância de um ato
E sabedoria para amar no anonimato
Por Lucélia Lima
04/05/09
Da felicidade que habita meu ser
Quero o sol brilhando no céu
Para eu ser feliz enquanto viver
Quero o doce sabor do beijo
Espalhado pela boca molhada
Ver nascendo no calor da noite
E crescendo com a madrugada
Entender a importância de um ato
E sabedoria para amar no anonimato
Por Lucélia Lima
04/05/09
Amor distante
Agora guardo o amor
Dentro de uma caixinha
Fechada com rigor
Para que nem o sol
Possa encontrar
Nem a lua possa beijar
O amor que sinto
Mantenho a distância
Mas continua existindo
Mas a distância
É a maior inimiga
De quem ama
Não supre a carência
E afasta a felicidade
De quem só quer amar
Por Lucélia Lima
30/04/09
Dentro de uma caixinha
Fechada com rigor
Para que nem o sol
Possa encontrar
Nem a lua possa beijar
O amor que sinto
Mantenho a distância
Mas continua existindo
Mas a distância
É a maior inimiga
De quem ama
Não supre a carência
E afasta a felicidade
De quem só quer amar
Por Lucélia Lima
30/04/09
43- Pedras no caminho
Eu queria um dia poder decifrar
Nossos encontros e desencontros
Entender o medo no seu olhar
E ver em sua alma meus defeitos
Mas nada depende de mim
Depende de quem me idealiza
Acredito que não sou tão ruim
Mas abri uma ferida concisa
Pois no meu carinho fui magoado
Revidei por ter sido mal tratado
Atiro-me às pedras pelo caminho
Sem querer resolver meu destino
Decidi esquecer seu olhar genuíno
Para não definhar, por amar sozinho
Por Lucélia Lima
29/04/09
Nossos encontros e desencontros
Entender o medo no seu olhar
E ver em sua alma meus defeitos
Mas nada depende de mim
Depende de quem me idealiza
Acredito que não sou tão ruim
Mas abri uma ferida concisa
Pois no meu carinho fui magoado
Revidei por ter sido mal tratado
Atiro-me às pedras pelo caminho
Sem querer resolver meu destino
Decidi esquecer seu olhar genuíno
Para não definhar, por amar sozinho
Por Lucélia Lima
29/04/09
42- Procura pela perfeição
Não encontro nenhuma perfeição
Não sei onde “ela” encontra morada
Talvez no indivíduo que tem vocação
Ou naquele que caminha pela estrada
Com palavras que são como punhal
E alfinetadas que perfuram até a dor
A perfeição não tem nada de anormal
Quando vem do coração que tem amor
Acredite já errei, mas também acertei
Tampouco em mim encontrei perfeição
Mas procuro palavras que um dia plantei
Para meus conhecimentos não serem em vão
Fujo dos dogmas que querem desviar-me da lei
Explodindo em mim, qualidades feito um vulcão
Por Lucélia Lima
28/04/09
Não sei onde “ela” encontra morada
Talvez no indivíduo que tem vocação
Ou naquele que caminha pela estrada
Com palavras que são como punhal
E alfinetadas que perfuram até a dor
A perfeição não tem nada de anormal
Quando vem do coração que tem amor
Acredite já errei, mas também acertei
Tampouco em mim encontrei perfeição
Mas procuro palavras que um dia plantei
Para meus conhecimentos não serem em vão
Fujo dos dogmas que querem desviar-me da lei
Explodindo em mim, qualidades feito um vulcão
Por Lucélia Lima
28/04/09
41- Universo desconhecido
Não quero que chorem minha morte
Aqui na terra já cumpri meu papel
Fiz tudo que pude, até tentei a sorte
Mas é hora de partir desse mundo cruel
Vou para onde existe muito amor
Quem sabe encontrarei meu destino
Meu trabalho será num plano superior
Viajando nas asas de um ser divino
Suas asas vão me levar para o infinito
Sobre um mar distante, calmo e bonito
Pois este universo soube ser tão nobre
Com este corpo sem a sagacidade
De entender tanta agressividade
Que a falta de conhecimento sofre
Por Lucélia Lima
22/04/09
Aqui na terra já cumpri meu papel
Fiz tudo que pude, até tentei a sorte
Mas é hora de partir desse mundo cruel
Vou para onde existe muito amor
Quem sabe encontrarei meu destino
Meu trabalho será num plano superior
Viajando nas asas de um ser divino
Suas asas vão me levar para o infinito
Sobre um mar distante, calmo e bonito
Pois este universo soube ser tão nobre
Com este corpo sem a sagacidade
De entender tanta agressividade
Que a falta de conhecimento sofre
Por Lucélia Lima
22/04/09
40- Cadência do corpo
Estou estremecida com meus pensamentos
Apesar de a chuva cair lá fora silenciosamente
Continuo sempre absorta e sem argumentos
Diante deste sentimento incerto e deprimente
Vou sendo impelida por uma luz cinzenta
Que ofusca meus olhos e me deixa infeliz
Fico escondida num recanto que me acalenta
Sentindo a luz do sol lembro-me do que já fiz
Lá fora suavemente a chuva fina continua a cair
À noite me convida para com meu destino colidir
Abafando lentamente minha débil respiração
Quero viver sem a presença desta solidão
Que machuca meu corpo já estremecido
Envolvida pela cadência, abafo meu gemido
Por Lucélia Lima
14/04/09
Apesar de a chuva cair lá fora silenciosamente
Continuo sempre absorta e sem argumentos
Diante deste sentimento incerto e deprimente
Vou sendo impelida por uma luz cinzenta
Que ofusca meus olhos e me deixa infeliz
Fico escondida num recanto que me acalenta
Sentindo a luz do sol lembro-me do que já fiz
Lá fora suavemente a chuva fina continua a cair
À noite me convida para com meu destino colidir
Abafando lentamente minha débil respiração
Quero viver sem a presença desta solidão
Que machuca meu corpo já estremecido
Envolvida pela cadência, abafo meu gemido
Por Lucélia Lima
14/04/09
39- Vítima ou réu?
Porque essa magoa no coração?
Existem coisas que devemos entender
E para tudo, sempre existe uma razão
Na vida temos o dom de aprender
Acredite que nada é dito ao léu
Se tentar compreender uma pessoa
Verá que ninguém é vítima ou réu
Todos só querem é ficar numa boa
Uma pessoa quando está contigo
Só deseja ter um grande amigo
Para aprender tudo que necessita
Então faça um pequeno esforço
Pois de longe eu sempre torço
Para que tudo seja paz infinita
Por Lucélia Lima
08/04/09
Existem coisas que devemos entender
E para tudo, sempre existe uma razão
Na vida temos o dom de aprender
Acredite que nada é dito ao léu
Se tentar compreender uma pessoa
Verá que ninguém é vítima ou réu
Todos só querem é ficar numa boa
Uma pessoa quando está contigo
Só deseja ter um grande amigo
Para aprender tudo que necessita
Então faça um pequeno esforço
Pois de longe eu sempre torço
Para que tudo seja paz infinita
Por Lucélia Lima
08/04/09
38- A bonequinha
Ela era como se fosse uma irmãzinha
Acompanhava-me por toda parte
Seu vestidinho era todo de rendinha
Bem colorido e desenhado com arte.
Ninguém ousava pedi-la emprestada
Sabiam que era minha companheira
E o quanto a bonequinha era amada
Era ela que participava da brincadeira
Um dia perceberam que eu havia crescido
Que a bonequinha já estava velha e suja
E seus olhinhos pareciam de uma coruja
Minha inocência havia desaparecido
Agora seus pais queriam casá-la
Para ter uma bonequinha e poder niná-la.
Por Lucélia Lima
07/04/09
Acompanhava-me por toda parte
Seu vestidinho era todo de rendinha
Bem colorido e desenhado com arte.
Ninguém ousava pedi-la emprestada
Sabiam que era minha companheira
E o quanto a bonequinha era amada
Era ela que participava da brincadeira
Um dia perceberam que eu havia crescido
Que a bonequinha já estava velha e suja
E seus olhinhos pareciam de uma coruja
Minha inocência havia desaparecido
Agora seus pais queriam casá-la
Para ter uma bonequinha e poder niná-la.
Por Lucélia Lima
07/04/09
37- Refém do medo
Existe dentro de mim um grande medo de amar
Mas não é medo do sentimento chamado amor
É medo de subjugar e querer somente sensibilizar
Impondo às outras pessoas esse meu jeito sofredor
Esse meu medo de amar é profundamente sério
Machuca muito mais, que meras palavras ditas
Ele é maior que o amor próprio que é um mistério
Mas sei que estão condicionadas as minhas dúvidas
Assumo que possuo uma grande capacidade
Em ser determinada e enfrentar meus medos
Mas meus problemas sempre são relacionados
A minha auto-estima e a minha infelicidade
Que me afasta das pessoas que quero bem
Fazendo-me acreditar ser minha própria refém
Por Lucélia Lima
06/04/09
Mas não é medo do sentimento chamado amor
É medo de subjugar e querer somente sensibilizar
Impondo às outras pessoas esse meu jeito sofredor
Esse meu medo de amar é profundamente sério
Machuca muito mais, que meras palavras ditas
Ele é maior que o amor próprio que é um mistério
Mas sei que estão condicionadas as minhas dúvidas
Assumo que possuo uma grande capacidade
Em ser determinada e enfrentar meus medos
Mas meus problemas sempre são relacionados
A minha auto-estima e a minha infelicidade
Que me afasta das pessoas que quero bem
Fazendo-me acreditar ser minha própria refém
Por Lucélia Lima
06/04/09
36- Expressões do imaginário
A única expressão de linguagem possível
Para a autêntica leitura do universo
É o simbolismo mental inimaginável
Ou um posicionamento todo inverso
O belicismo atua em decomposição
Graças ao homem diante de uma luta
Entre forças do bem e do mal há solução
Para uma tendência de visão astuta
Assim o imaginário revela elementos
Da realidade psíquica incompreendida
Num conjunto de imagens e aspectos
Inclinado para o psicológico coletivo
Consegue captar uma sociedade dividida
Entre o simbolismo e o imaginário seletivo
Por Lucélia Lima
02/04/09
Nota do autor:
Inspirado num trecho do livro,
A Idade Média e o Nascimento do Ocidente
de Hilário Franco Junior
Para a autêntica leitura do universo
É o simbolismo mental inimaginável
Ou um posicionamento todo inverso
O belicismo atua em decomposição
Graças ao homem diante de uma luta
Entre forças do bem e do mal há solução
Para uma tendência de visão astuta
Assim o imaginário revela elementos
Da realidade psíquica incompreendida
Num conjunto de imagens e aspectos
Inclinado para o psicológico coletivo
Consegue captar uma sociedade dividida
Entre o simbolismo e o imaginário seletivo
Por Lucélia Lima
02/04/09
Nota do autor:
Inspirado num trecho do livro,
A Idade Média e o Nascimento do Ocidente
de Hilário Franco Junior
35- Bipolaridade
Quero acordar com os gritos do meu pensamento
Enterrar todas as palavras que ferem meus ouvidos
Numa cova profunda me afundar no esquecimento
Sorvendo minhas emoções como se fossem fluídos
A neurose que me envolve, limita meu cérebro
A uma total inércia, levando-me a bipolaridade
Onde minha consciência procura por um ombro
Para descansar apenas o lado da minha bondade
Quero esquecer o duplo sentido das coisas
Apagar as idéias que acompanham a maldade
Assim sentirei na pele o suave toque das brisas
Deixando a mente dominar essa minha emoção
Sucumbirei todas as palavras em dubiedade
Para poder entender esse sofrimento sem razão
Por Lucélia Lima
01/04/09
Enterrar todas as palavras que ferem meus ouvidos
Numa cova profunda me afundar no esquecimento
Sorvendo minhas emoções como se fossem fluídos
A neurose que me envolve, limita meu cérebro
A uma total inércia, levando-me a bipolaridade
Onde minha consciência procura por um ombro
Para descansar apenas o lado da minha bondade
Quero esquecer o duplo sentido das coisas
Apagar as idéias que acompanham a maldade
Assim sentirei na pele o suave toque das brisas
Deixando a mente dominar essa minha emoção
Sucumbirei todas as palavras em dubiedade
Para poder entender esse sofrimento sem razão
Por Lucélia Lima
01/04/09
34- Espinhos da vida
A vida é uma caixinha de surpresas
A nós, nos resta escolher o caminho
Deixando de ser pessoas tão indefesas
Entender que a vida anda em desalinho
Depende de nós vivenciarmos a realidade
Aceitar que este mundo é um azevinho
Onde a hipocrisia é apenas a mordacidade
Do mundo que vive num grande redemoinho
Que sejamos exemplo de honestidade
Acreditar que podemos ser autênticos
Ter como exemplo nossa própria lealdade
Pois ninguém pode mudar nossa vida
Sendo que muitos cometem atos idênticos
E quando se retira o espinho abri-se a ferida
Por Lucélia Lima
01/04/09
A nós, nos resta escolher o caminho
Deixando de ser pessoas tão indefesas
Entender que a vida anda em desalinho
Depende de nós vivenciarmos a realidade
Aceitar que este mundo é um azevinho
Onde a hipocrisia é apenas a mordacidade
Do mundo que vive num grande redemoinho
Que sejamos exemplo de honestidade
Acreditar que podemos ser autênticos
Ter como exemplo nossa própria lealdade
Pois ninguém pode mudar nossa vida
Sendo que muitos cometem atos idênticos
E quando se retira o espinho abri-se a ferida
Por Lucélia Lima
01/04/09
Virtude e vício
Eu sei o quanto é bom amar
Sinto uma sensação de plenitude
Como se fossem as ondas do mar
Quero liberar toda a juventude
Da mulher que vive a sonhar
Sem expor toda minha virtude
Recolho-me no vício da vicissitude
Para que seja fácil meu caminhar.
Por Lucélia Lima
30/03/09
Sinto uma sensação de plenitude
Como se fossem as ondas do mar
Quero liberar toda a juventude
Da mulher que vive a sonhar
Sem expor toda minha virtude
Recolho-me no vício da vicissitude
Para que seja fácil meu caminhar.
Por Lucélia Lima
30/03/09
33- Profundo desejo
Sinto um forte desejo a me invadir,
É meu corpo que necessita do seu calor
Então fecho os olhos e deixo fluir
Um desejo profundo e sem pudor
Teus olhos refletem a sensualidade
Ao notar meu desejo crescente
Deixando escapar toda intensidade
Toma-me nos braços avidamente
Suas mãos, minha pele acaricia
Minha mente liberta a fantasia
Nos teus braços torno-me mulher
Com a loucura do seu divino toque
Perco-me no teu hálito de conhaque
Na esperança do desejo te surpreender
Por Lucélia Lima
26/03/09
É meu corpo que necessita do seu calor
Então fecho os olhos e deixo fluir
Um desejo profundo e sem pudor
Teus olhos refletem a sensualidade
Ao notar meu desejo crescente
Deixando escapar toda intensidade
Toma-me nos braços avidamente
Suas mãos, minha pele acaricia
Minha mente liberta a fantasia
Nos teus braços torno-me mulher
Com a loucura do seu divino toque
Perco-me no teu hálito de conhaque
Na esperança do desejo te surpreender
Por Lucélia Lima
26/03/09
32- Palácio de cristal
Existe um palácio de cristal
Tudo é visível do lado de fora
Lá, nada é imoral tudo é legal
É claro como o nascer da aurora
A maldade não transpõe os vidros
E a imoralidade é combatida
Mas ainda há quem crie atritos
Para que a ordem não seja mantida
Neste palácio todos os quartos
São pintados com dose de harmonia
Em suas paredes existem retratos
Das pessoas que formam uma família
O jardim é só mais um dos fatos
Que tornam o palácio uma bela moradia
Por Lucélia Lima
19/03/09
Tudo é visível do lado de fora
Lá, nada é imoral tudo é legal
É claro como o nascer da aurora
A maldade não transpõe os vidros
E a imoralidade é combatida
Mas ainda há quem crie atritos
Para que a ordem não seja mantida
Neste palácio todos os quartos
São pintados com dose de harmonia
Em suas paredes existem retratos
Das pessoas que formam uma família
O jardim é só mais um dos fatos
Que tornam o palácio uma bela moradia
Por Lucélia Lima
19/03/09
31- Borboleta maltratada
Amanhã será um novo dia
Serei borboleta saindo do casulo
Acordarei com o piar da cotovia
Para não ter um destino nulo
Deixarei todos a minha espera
Para libertar a dor que me domina
São tantos que me chamam de fera
Mas não sabem o que me extermina
Quero a água que jorra da cascata
Beber em goles de doce vingança
Ouvir todos me chamando de ingrata
Pois não acredito em esperança
Sou uma borboleta que maltrata
Suas asas na hora da mudança
Por Lucélia Lima
18/03/09
Serei borboleta saindo do casulo
Acordarei com o piar da cotovia
Para não ter um destino nulo
Deixarei todos a minha espera
Para libertar a dor que me domina
São tantos que me chamam de fera
Mas não sabem o que me extermina
Quero a água que jorra da cascata
Beber em goles de doce vingança
Ouvir todos me chamando de ingrata
Pois não acredito em esperança
Sou uma borboleta que maltrata
Suas asas na hora da mudança
Por Lucélia Lima
18/03/09
29- A rosa
Quero ver o abrir de uma rosa
Sentir o exalar do seu perfume
Quando florescer toda poderosa
Quero protegê-la do calor do lume
No meu jardim é a mais formosa
Aquece meu coração feito calor da luz
Desabrochando celeste e poderosa
Ganha vida com as cores que produz
Por muito tempo tenho sua presença
Mas como toda rosa tem sua sentença
Aos poucos vai definhando até morrer
Inclina-se para um lado sem sofrer
Suas pétalas vão caindo pelo chão
Restando-me uma enorme solidão
Por Lucélia Lima
18/03/09
Sentir o exalar do seu perfume
Quando florescer toda poderosa
Quero protegê-la do calor do lume
No meu jardim é a mais formosa
Aquece meu coração feito calor da luz
Desabrochando celeste e poderosa
Ganha vida com as cores que produz
Por muito tempo tenho sua presença
Mas como toda rosa tem sua sentença
Aos poucos vai definhando até morrer
Inclina-se para um lado sem sofrer
Suas pétalas vão caindo pelo chão
Restando-me uma enorme solidão
Por Lucélia Lima
18/03/09
Ausência
Como é bom estar entre amigos
Sinto uma paz e uma tranqüilidade
É como se eu estivesse num abrigo
Abraçada por tanta amizade
Hoje estou aqui para agradecer
A todos vocês, o carinho e atenção
Por saberem me compreender
Sem pedir nenhuma explicação
Então, sinto-me na responsabilidade,
De dividir com pessoas tão queridas
E que trazem no coração a bondade
Minha ausência, mas não minha partida
Somente por uma enorme necessidade
Para resolver algumas coisas da vida.
Por Lucélia Lima
Em 18/03/09
28- Quem ama não trai
Você vive cruzando meu caminho
Até parece uma dócil erva daninha
Consumindo minha vida feito espinho
Insistente não quer me deixar sozinha
Quero alcançar limites e novas fronteiras
Poder voar sem ter destino para pousar
Em novas terras não ouvirei tuas mentiras
Aquelas que você diz para me enganar
Você não teve nenhuma consideração
Por quem sempre esteve ao seu lado
Vive dizendo que nunca houve traição
Que é feliz e totalmente apaixonado
Mas o que você fala é pura ficção
Pois nunca soube o quanto foi amado
Por Lucélia Lima
Em 17/03/09
Até parece uma dócil erva daninha
Consumindo minha vida feito espinho
Insistente não quer me deixar sozinha
Quero alcançar limites e novas fronteiras
Poder voar sem ter destino para pousar
Em novas terras não ouvirei tuas mentiras
Aquelas que você diz para me enganar
Você não teve nenhuma consideração
Por quem sempre esteve ao seu lado
Vive dizendo que nunca houve traição
Que é feliz e totalmente apaixonado
Mas o que você fala é pura ficção
Pois nunca soube o quanto foi amado
Por Lucélia Lima
Em 17/03/09
27 - Nada cai do céu
Existem vários fatores na vida
Que deixam uma pessoa feliz
Viver sem ter nenhuma divida
Ter uma família que seja a raiz
Para conquistar essa felicidade
Um bom começo seria alcançar
Trabalho que lhe dê dignidade
E dinheiro suficiente para sonhar
Viver a vida se fazendo de vítima
Achando que as coisas caem do céu
São fatores de quem não dá à mínima
Isso é atitude de quem quer ser réu
E mostra que viver seja uma lástima
Pessoas assim acabam jogadas ao léu.
Por Lucélia Lima
Em 16/03/09
Que deixam uma pessoa feliz
Viver sem ter nenhuma divida
Ter uma família que seja a raiz
Para conquistar essa felicidade
Um bom começo seria alcançar
Trabalho que lhe dê dignidade
E dinheiro suficiente para sonhar
Viver a vida se fazendo de vítima
Achando que as coisas caem do céu
São fatores de quem não dá à mínima
Isso é atitude de quem quer ser réu
E mostra que viver seja uma lástima
Pessoas assim acabam jogadas ao léu.
Por Lucélia Lima
Em 16/03/09
26- Futilidades da vida
Sempre me assusto com algumas pessoas
E como elas não conseguem ver o perigo
Acreditando serem melhores que as outras
Acabam sentindo dor só do próprio umbigo
Essas pessoas não se importam com nada
Importam-se apenas com seus bens materiais
Levam uma vida sem ética e mal fadada
Achando que tudo isso, é por nobres ideais
No mundo existem pessoas boas e inteligentes
Que trabalham e ganham a vida honestamente
Essas sabem admirar as coisas boas da vida
E não perdem tempo com tanta futilidade
Sabem que dinheiro não compra felicidade
Enquanto os fúteis afogam-se na bebida
Por Lucélia Lima
Em 13/03/09
E como elas não conseguem ver o perigo
Acreditando serem melhores que as outras
Acabam sentindo dor só do próprio umbigo
Essas pessoas não se importam com nada
Importam-se apenas com seus bens materiais
Levam uma vida sem ética e mal fadada
Achando que tudo isso, é por nobres ideais
No mundo existem pessoas boas e inteligentes
Que trabalham e ganham a vida honestamente
Essas sabem admirar as coisas boas da vida
E não perdem tempo com tanta futilidade
Sabem que dinheiro não compra felicidade
Enquanto os fúteis afogam-se na bebida
Por Lucélia Lima
Em 13/03/09
25- Não sou traidora
Não agüento mais a sua pressão
Não consigo nem pensar direito
Sua desconfiança tira-me a razão
Com pensamentos de desrespeito
Julgando-me uma pessoa imoral
Achando que sou uma traidora
Mas você não vê que sou normal
Que não tenho jeito de pecadora
Vive me fazendo interrogatório
Dizendo que para todos é notório
Que a minha traição é tendência
Do amor que a você não dedico
Veja como você é tão dramático
Chega a insultar minha inteligência
Por Lucélia Lima
Em 12/03/09
Não consigo nem pensar direito
Sua desconfiança tira-me a razão
Com pensamentos de desrespeito
Julgando-me uma pessoa imoral
Achando que sou uma traidora
Mas você não vê que sou normal
Que não tenho jeito de pecadora
Vive me fazendo interrogatório
Dizendo que para todos é notório
Que a minha traição é tendência
Do amor que a você não dedico
Veja como você é tão dramático
Chega a insultar minha inteligência
Por Lucélia Lima
Em 12/03/09
24- Auto-estima
Você achou que podia me enganar
Pensou que podia me fazer de estola
Será que não vê que quero te desprezar
Sumir da sua vida, não quero esmola
Não acredito que fui tão enganada
A ponto de achar que você me amava
Todos tentaram mostrar a bofetada
Que eu receberia, mas nem imaginava
Como fui cega tentando te entender
E depois de tanto chorar fui perceber
Que sou um troféu que você só subestima
Sem satisfazer as minhas necessidades
Resta-me o desprezo pelas falsas verdades
Sair da rotina e elevar minha auto-estima
Por Lucélia Lima
Em 11/03/09
Pensou que podia me fazer de estola
Será que não vê que quero te desprezar
Sumir da sua vida, não quero esmola
Não acredito que fui tão enganada
A ponto de achar que você me amava
Todos tentaram mostrar a bofetada
Que eu receberia, mas nem imaginava
Como fui cega tentando te entender
E depois de tanto chorar fui perceber
Que sou um troféu que você só subestima
Sem satisfazer as minhas necessidades
Resta-me o desprezo pelas falsas verdades
Sair da rotina e elevar minha auto-estima
Por Lucélia Lima
Em 11/03/09
23- Amor verdadeiro
Não quero um amor que me faça tudo
Quero um amor que me faça especial
À desejar o que tenho de mais profundo
Dentro dos meus olhos ver o que é real
É só isso que espero do amor verdadeiro
Não quero promessas que me tirem o sono
Nem homem fazendo pose de cavalheiro
Imaginando que uma dor não trará transtorno
Para essa mulher que acredita no amor
De seu corpo exala o perfume e o calor
Sempre cheia de esperança e de felicidade
Ainda quero brindar diante do firmamento
Uma explosão verdadeira do sentimento
Quero trocar juras e votos de fidelidade
Por Lucélia Lima
Em 10/03/09
Quero um amor que me faça especial
À desejar o que tenho de mais profundo
Dentro dos meus olhos ver o que é real
É só isso que espero do amor verdadeiro
Não quero promessas que me tirem o sono
Nem homem fazendo pose de cavalheiro
Imaginando que uma dor não trará transtorno
Para essa mulher que acredita no amor
De seu corpo exala o perfume e o calor
Sempre cheia de esperança e de felicidade
Ainda quero brindar diante do firmamento
Uma explosão verdadeira do sentimento
Quero trocar juras e votos de fidelidade
Por Lucélia Lima
Em 10/03/09
22- Dança do ventre
Quando ela percebeu seus lábios grossos
Refletidos naquele espelho enorme
Sem demora acelerou seus passos
Afinal dançar nada tinha de uniforme
Com seu corpo todo escultural
E uma barriga belamente desenhada
Sua dança seria de forma bem natural
Com gestos semelhantes a uma fada
As pernas longas e bem torneadas
Parece que foram para a dança moldadas
Correntes douradas ornavam sua cintura
Diante da sensualidade dessa dança
Seu quadril movia-se a cada mudança
Sob olhares de cobiça ou seria de ternura?
Por Lucélia Lima
Em 10/03/09 –
reescrito em 25/06/09
Refletidos naquele espelho enorme
Sem demora acelerou seus passos
Afinal dançar nada tinha de uniforme
Com seu corpo todo escultural
E uma barriga belamente desenhada
Sua dança seria de forma bem natural
Com gestos semelhantes a uma fada
As pernas longas e bem torneadas
Parece que foram para a dança moldadas
Correntes douradas ornavam sua cintura
Diante da sensualidade dessa dança
Seu quadril movia-se a cada mudança
Sob olhares de cobiça ou seria de ternura?
Por Lucélia Lima
Em 10/03/09 –
reescrito em 25/06/09
21- Ostra vazia
No meu coração existe uma pérola
Formada por um pequeno grão de areia
Em seu interior ela cresce como gôndola
Indefesa e ferida presa por uma teia
A couraça que protege esse coração
Não cultiva ferida de ressentimento
Ele aprendeu a cultivar a emoção
E o amor como diz o mandamento
O coração sente a concha aberta
Mas deseja fazer a coisa certa
Quer proteger-se de uma ferida
Transformando a dor em amor
Sabendo perdoar sem ser opressor
Não sendo ostra vazia e esquecida
Por Lucélia Lima
Em 05/03/09
Formada por um pequeno grão de areia
Em seu interior ela cresce como gôndola
Indefesa e ferida presa por uma teia
A couraça que protege esse coração
Não cultiva ferida de ressentimento
Ele aprendeu a cultivar a emoção
E o amor como diz o mandamento
O coração sente a concha aberta
Mas deseja fazer a coisa certa
Quer proteger-se de uma ferida
Transformando a dor em amor
Sabendo perdoar sem ser opressor
Não sendo ostra vazia e esquecida
Por Lucélia Lima
Em 05/03/09
20- Memória de navegante
Naquele mar que fui navegante
Hoje sou apenas um corpo errante
Inclinada a beira da loucura
Carrego uma carga de amargura
Os ventos me arrancaram do cais
Deixando meus sonhos em vendavais
Condenada a permanecer navegando
No mar aberto, quem sabe afundando
Minha vida foi arrancada do convés
Fui atirada na violência das marés
Senti afundar todas minhas vitórias
Cansada de navegar novas distâncias
E ter galgado tantas intolerâncias
Decidi navegar pelas minhas memórias
Por Lucélia Lima
Em 04/03/09
Hoje sou apenas um corpo errante
Inclinada a beira da loucura
Carrego uma carga de amargura
Os ventos me arrancaram do cais
Deixando meus sonhos em vendavais
Condenada a permanecer navegando
No mar aberto, quem sabe afundando
Minha vida foi arrancada do convés
Fui atirada na violência das marés
Senti afundar todas minhas vitórias
Cansada de navegar novas distâncias
E ter galgado tantas intolerâncias
Decidi navegar pelas minhas memórias
Por Lucélia Lima
Em 04/03/09
19- Amor ágape
Dediquei-me a você de corpo e alma
Generosamente doei meu coração
Esquecendo de mim vivi na tua calma
Abrindo mão em nome da relação
Na tua felicidade encontrei meu bem-estar
Por você renunciei todos meus desejos
Acreditando que contigo poderia encontrar
A doação do amor ágape e novos ensejos
Dediquei-te um amor em potencial
A ponto de considerar-te o amor ideal
E perigosamente me senti sozinha
E minhas reservas foram se esgotando
Pois eu lhe dedicava meu tempo te amando
Enquanto você não me via como tua rainha
Por Lucélia Lima
Em 03/03/09
Generosamente doei meu coração
Esquecendo de mim vivi na tua calma
Abrindo mão em nome da relação
Na tua felicidade encontrei meu bem-estar
Por você renunciei todos meus desejos
Acreditando que contigo poderia encontrar
A doação do amor ágape e novos ensejos
Dediquei-te um amor em potencial
A ponto de considerar-te o amor ideal
E perigosamente me senti sozinha
E minhas reservas foram se esgotando
Pois eu lhe dedicava meu tempo te amando
Enquanto você não me via como tua rainha
Por Lucélia Lima
Em 03/03/09
18- Lusco-fusco
O sol dispersou a neblina
Aparecendo polido pela manhã
Refletindo raios de purpurina
De forma cônica e guardiã
Destacando-se no horizonte
Toda sua bela imponência
Ao beijar o cume dos montes
Sua gradiente circunferência
Espalha-se na paisagem verdejante
Como gotículas caídas ao chão
Tornando-se claro e incessante
No lusco-fusco da mãe natureza
Delicia-se o sol colorindo a estação
Ao ser testemunha de grande realeza
Por Lucélia Lima
Em 27/02/09
Aparecendo polido pela manhã
Refletindo raios de purpurina
De forma cônica e guardiã
Destacando-se no horizonte
Toda sua bela imponência
Ao beijar o cume dos montes
Sua gradiente circunferência
Espalha-se na paisagem verdejante
Como gotículas caídas ao chão
Tornando-se claro e incessante
No lusco-fusco da mãe natureza
Delicia-se o sol colorindo a estação
Ao ser testemunha de grande realeza
Por Lucélia Lima
Em 27/02/09
17- Futuro da humanidade
Num futuro não muito distante
A humanidade terá que resgatar
A memória de um povo ausente
Que esqueceu como é bom sonhar
E preciso sublimar os valores morais
De um povo que não acredita ser capaz
De vencer sem seguir certos rituais
Não devendo se acomodar e correr atrás
Desse tempo que mostra uma direção
Sem manifestar o retrato da frustração
E sim o otimismo e o desejo de vitória
O futuro da humanidade só depende
Do homem que sonha e nos surpreende
Pois será ele a contar nossa história
Por Lucélia Lima
Em 26/02/09
A humanidade terá que resgatar
A memória de um povo ausente
Que esqueceu como é bom sonhar
E preciso sublimar os valores morais
De um povo que não acredita ser capaz
De vencer sem seguir certos rituais
Não devendo se acomodar e correr atrás
Desse tempo que mostra uma direção
Sem manifestar o retrato da frustração
E sim o otimismo e o desejo de vitória
O futuro da humanidade só depende
Do homem que sonha e nos surpreende
Pois será ele a contar nossa história
Por Lucélia Lima
Em 26/02/09
16 - Vencer com orgulho
Isolada de todos e do mundo
Vou seguindo o caminho certo
Resistindo a esse desejo profundo
De sobreviver sem ter você por perto
Acreditei que de você era dependente
Com tudo isso, não conseguia crescer
Mas com muito orgulho fui insistente
Pois meu maior desejo era vencer
Minha maior dádiva era obter
Tua compreensão sem me corromper
Respeitando meus sentimentos
Percebi que meus desejos prevalecerão
E não esmorecerei assim perceberão
Que venci seguindo teus ensinamentos
Por Lucélia Lima
Em 26/02/09
Vou seguindo o caminho certo
Resistindo a esse desejo profundo
De sobreviver sem ter você por perto
Acreditei que de você era dependente
Com tudo isso, não conseguia crescer
Mas com muito orgulho fui insistente
Pois meu maior desejo era vencer
Minha maior dádiva era obter
Tua compreensão sem me corromper
Respeitando meus sentimentos
Percebi que meus desejos prevalecerão
E não esmorecerei assim perceberão
Que venci seguindo teus ensinamentos
Por Lucélia Lima
Em 26/02/09
15- Dúvidas do coração
Toda manhã sinto o sopro do vento
Tocar meu rosto com suavidade
Fico a espera da mudança do tempo
Apagando a lembrança da tempestade
Tantos pensamentos são desenhados
Dentro desse peito a soluçar de saudade
Sinto a falta do sol em raios iluminados
Quero sentir harmonia nessa cumplicidade
Envolta numa magia dos tormentos
Enredei-me em muros de sentimentos
Construí jardins e castelos de ilusões
Fugindo do olhar de desaprovação
Encontrei nas dúvidas do coração
A verdade para viver novas emoções
Por Lucélia Lima
Em 25/02/09
Tocar meu rosto com suavidade
Fico a espera da mudança do tempo
Apagando a lembrança da tempestade
Tantos pensamentos são desenhados
Dentro desse peito a soluçar de saudade
Sinto a falta do sol em raios iluminados
Quero sentir harmonia nessa cumplicidade
Envolta numa magia dos tormentos
Enredei-me em muros de sentimentos
Construí jardins e castelos de ilusões
Fugindo do olhar de desaprovação
Encontrei nas dúvidas do coração
A verdade para viver novas emoções
Por Lucélia Lima
Em 25/02/09
14- Passaporte para liberdade
Rasguei com pesar o teu retrato
Ele não me trazia boa recordação
Fazia-me lembrar do teu mau trato
Quando você partiu meu coração
Com a expectativa de ser feliz
No meio da manhã te dei adeus
Não acredito mais no que você diz
Viva teus sonhos, eu viverei os meus
Me entregue de bandeja
Meu passaporte para liberdade
Conquiste o mundo que almeja
Sem brigas e sem rancores
Poderemos viver novos amores
Distantes, viveremos a felicidade
Por Lucélia Lima
Em 25/02/09
Ele não me trazia boa recordação
Fazia-me lembrar do teu mau trato
Quando você partiu meu coração
Com a expectativa de ser feliz
No meio da manhã te dei adeus
Não acredito mais no que você diz
Viva teus sonhos, eu viverei os meus
Me entregue de bandeja
Meu passaporte para liberdade
Conquiste o mundo que almeja
Sem brigas e sem rancores
Poderemos viver novos amores
Distantes, viveremos a felicidade
Por Lucélia Lima
Em 25/02/09
13- Caminhos estreitos
Meus sentimentos são perfeitos
Ele viaja sob a luz do luar
Mas tenho tantos defeitos
E ninguém consegue enxergar
Deixo minha esperança se esvair
Com os defeitos que vagam no ar
Os meus passos tentam impedir
O novo caminho que devo tomar
Mas a dor é tanta que vivo a sonhar
Com um caminho que possa revelar
Os muros estreitos da esperança
São sentimentos embutidos na saudade
Que, sem medo de buscar a felicidade
Vou deixando de lado a vã temperança
Por Lucélia Lima
Em 21/01/09
Ele viaja sob a luz do luar
Mas tenho tantos defeitos
E ninguém consegue enxergar
Deixo minha esperança se esvair
Com os defeitos que vagam no ar
Os meus passos tentam impedir
O novo caminho que devo tomar
Mas a dor é tanta que vivo a sonhar
Com um caminho que possa revelar
Os muros estreitos da esperança
São sentimentos embutidos na saudade
Que, sem medo de buscar a felicidade
Vou deixando de lado a vã temperança
Por Lucélia Lima
Em 21/01/09
12- Alusão a verdade
O sonho do passado foi esquecido
Procura-se no olhar uma realidade
Que seja humildemente merecido
O dom do perdão é sinal de amizade
A promessa define a prova de verdade
Mas há esperança no peito angustiado
Acabando o comportamento de futilidade
Finda a vida de dor num mundo desordenado
Então surge a liberdade de sentimentos
Sendo uma nova forma de pensamentos
Expelindo da boca como o doce mel
Muitas palavras que vão brindar a glória
E mudará seus rumos, esperando a vitória
Aludindo a verdade descrita em papel
Por Lucélia Lima
Em12/12/08
Procura-se no olhar uma realidade
Que seja humildemente merecido
O dom do perdão é sinal de amizade
A promessa define a prova de verdade
Mas há esperança no peito angustiado
Acabando o comportamento de futilidade
Finda a vida de dor num mundo desordenado
Então surge a liberdade de sentimentos
Sendo uma nova forma de pensamentos
Expelindo da boca como o doce mel
Muitas palavras que vão brindar a glória
E mudará seus rumos, esperando a vitória
Aludindo a verdade descrita em papel
Por Lucélia Lima
Em12/12/08
11- Coração corrompido
Anúncio de dor num coração vazio
Caminho amortecido pela vaidade
Na dança da vida viciados no ópio
Embriagados perdem a liberdade
A esperança já está a muito perdida
O sonho no fim da noite é tenebroso
A alma clama a salvação da vida
Perdida por um coração voluptuoso
O corpo agora é ínfima escultura
Cópula de prazeres sem ternura
Beleza divina do coito interrompido
Necessita que a sorte o acompanhe
E que o assédio do ato não assanhe
A luz do coração um dia corrompido
Por Lucélia Lima
Em 11/12/08
Caminho amortecido pela vaidade
Na dança da vida viciados no ópio
Embriagados perdem a liberdade
A esperança já está a muito perdida
O sonho no fim da noite é tenebroso
A alma clama a salvação da vida
Perdida por um coração voluptuoso
O corpo agora é ínfima escultura
Cópula de prazeres sem ternura
Beleza divina do coito interrompido
Necessita que a sorte o acompanhe
E que o assédio do ato não assanhe
A luz do coração um dia corrompido
Por Lucélia Lima
Em 11/12/08
10- Perder a fé
Quais dias são imperfeitos e dispersos
Uma insana imaginação sai do curtume
Esteve a hibernar por dias perversos
Como toda mente doentia tem costume
Definhando pela falta de esperança
Suas ilusões e medos são diversos
E a cada passo assina sua sentença
Refletindo a morte em seus versos
Cuspindo palavras em desrespeito
Sentindo a dor que lateja no peito
Ao perder a fé sente a vicissitude
São tantas coisas e tantos temores
Que provam as vibrações e as dores
Fazendo prenúncio ao tomar atitude
Por Lucélia Lima
Em 04/12/08
Uma insana imaginação sai do curtume
Esteve a hibernar por dias perversos
Como toda mente doentia tem costume
Definhando pela falta de esperança
Suas ilusões e medos são diversos
E a cada passo assina sua sentença
Refletindo a morte em seus versos
Cuspindo palavras em desrespeito
Sentindo a dor que lateja no peito
Ao perder a fé sente a vicissitude
São tantas coisas e tantos temores
Que provam as vibrações e as dores
Fazendo prenúncio ao tomar atitude
Por Lucélia Lima
Em 04/12/08
9- Sonhos e fantasias
Você é minha intensa e doce fantasia
Sinto teu perfume impregnar minha pele
Essa separação de mundos é uma agonia
Minha cela, minha prisão é ficar longe dele
Imersa nesse jardim perfumado
Será o fim não ficar ao teu lado
Tudo que a vida promete é sonho
Um encontro a você então proponho
A vida se mostra cheia de esperança
A beleza está onde não há cobrança
Na fantasia e no sonho vamos vivendo
Enveredando nossas fantasias
Em marcas coloridas de alegorias
São os sonhos perfeitos caminhando
Por Lucélia Lima
Em 28/11/08
Sinto teu perfume impregnar minha pele
Essa separação de mundos é uma agonia
Minha cela, minha prisão é ficar longe dele
Imersa nesse jardim perfumado
Será o fim não ficar ao teu lado
Tudo que a vida promete é sonho
Um encontro a você então proponho
A vida se mostra cheia de esperança
A beleza está onde não há cobrança
Na fantasia e no sonho vamos vivendo
Enveredando nossas fantasias
Em marcas coloridas de alegorias
São os sonhos perfeitos caminhando
Por Lucélia Lima
Em 28/11/08
8 - Maresia
Sinto tua ausência meu amado
No teu mar quero ser sua sereia
Hipnotizar e te deixar encantado
Nessa maresia no calor da areia
Aceito meu corpo ser derrotado
Numa noite onde a lua clareia
E o mar rebento se mostra agitado
Abrindo sulcos e enorme clareira
Mas no outono caem folhas ao chão
E a primavera com flores a borrifar
Perfumes e florais a exalar pelo mar
Com a derrota, vem horrível solidão
Sem esperança e minha estrela guia
Navego pelo mar em total melancolia
Por Lucélia Lima
Em 27/11/2008
No teu mar quero ser sua sereia
Hipnotizar e te deixar encantado
Nessa maresia no calor da areia
Aceito meu corpo ser derrotado
Numa noite onde a lua clareia
E o mar rebento se mostra agitado
Abrindo sulcos e enorme clareira
Mas no outono caem folhas ao chão
E a primavera com flores a borrifar
Perfumes e florais a exalar pelo mar
Com a derrota, vem horrível solidão
Sem esperança e minha estrela guia
Navego pelo mar em total melancolia
Por Lucélia Lima
Em 27/11/2008
7- Nirvana
Estou cativa em teus braços
Quero sentir esse carinho infinito
Meus dedos contornam teus traços
Meus caminhos são teus, eu sinto
Nossa meta agora é viver intensamente
Navegar nossos mares, escalar montanhas
Sem perguntas, nem procurar artimanhas
Esperando a noite passar rapidamente
Para clarear todos nossos dias
Esquecendo as eternas noites frias
Acordar na ânsia da nossa telepatia
Ter esperanças de viver teu nirvana
Sonhar com tuas mãos me tocando, insana
Colando teu corpo ao meu, total sintonia
Por Lucélia Lima
Em 26/11/08
Quero sentir esse carinho infinito
Meus dedos contornam teus traços
Meus caminhos são teus, eu sinto
Nossa meta agora é viver intensamente
Navegar nossos mares, escalar montanhas
Sem perguntas, nem procurar artimanhas
Esperando a noite passar rapidamente
Para clarear todos nossos dias
Esquecendo as eternas noites frias
Acordar na ânsia da nossa telepatia
Ter esperanças de viver teu nirvana
Sonhar com tuas mãos me tocando, insana
Colando teu corpo ao meu, total sintonia
Por Lucélia Lima
Em 26/11/08
6- Feitiço
Seus olhos têm brilho verdadeiro,
Sinto você tão forte e altaneiro
Mesmo sendo corajosa e destemida
Tenho medo de perder-te para a vida
Mas o mundo promete mostrar
Um feitiço para o amor não perder
Só quem não tem medo de declarar
Terá a esperança de um amor viver
Vivendo as dores da solidão
Sem poder tocar seu coração
Continuo vagando no universo
Procurando estrelas no teu olhar
E uma constelação no teu versejar
Criando palavras, recitando verso
Por Lucélia Lima
Em 24/11/08
Sinto você tão forte e altaneiro
Mesmo sendo corajosa e destemida
Tenho medo de perder-te para a vida
Mas o mundo promete mostrar
Um feitiço para o amor não perder
Só quem não tem medo de declarar
Terá a esperança de um amor viver
Vivendo as dores da solidão
Sem poder tocar seu coração
Continuo vagando no universo
Procurando estrelas no teu olhar
E uma constelação no teu versejar
Criando palavras, recitando verso
Por Lucélia Lima
Em 24/11/08
5- Rastro de lamento
Minha única certeza é viver
Apagando qualquer pegada
O seu rastro me faz sofrer
Essa vida me deixa agoniada
Sei que o meu toque te deixa louco
Quero carinho e afago nos cabelos
Ter-me em sua vida é muito pouco
Coloca-me a tua marca e teus selos
O lamento do sonho desnudado
Em rastro num labirinto decifrado
Estão as savanas secas e cálidas
Apresentando um deserto vegetativo
Acredita no amor ser o maior atrativo
Mas a realidade tem imagens pálidas
Por Lucélia Lima
Em 18/11/08
Apagando qualquer pegada
O seu rastro me faz sofrer
Essa vida me deixa agoniada
Sei que o meu toque te deixa louco
Quero carinho e afago nos cabelos
Ter-me em sua vida é muito pouco
Coloca-me a tua marca e teus selos
O lamento do sonho desnudado
Em rastro num labirinto decifrado
Estão as savanas secas e cálidas
Apresentando um deserto vegetativo
Acredita no amor ser o maior atrativo
Mas a realidade tem imagens pálidas
Por Lucélia Lima
Em 18/11/08
4- Doce leito
Este paraíso terreno que conheci
Foi neste doce leito e iluminado
Que me trouxe o vinho que sorvi
Néctar de puro líquido adocicado
E no grande vilipêndio de mão dupla
O olhar é o pavio que inicia o drama
Num calmo amor que rolava sem culpa
Entre lençóis amarrotados duma cama
Sons entremeios a soluços abafados
Levanta e chora em pés descalços
Na certeza da virtude e da decência
A estrada da vida se torna muralha
E no leito, descansa sua mortalha
Sem amor se lança a vil decadência
Por Lucélia Lima
Em 18/11/08
Foi neste doce leito e iluminado
Que me trouxe o vinho que sorvi
Néctar de puro líquido adocicado
E no grande vilipêndio de mão dupla
O olhar é o pavio que inicia o drama
Num calmo amor que rolava sem culpa
Entre lençóis amarrotados duma cama
Sons entremeios a soluços abafados
Levanta e chora em pés descalços
Na certeza da virtude e da decência
A estrada da vida se torna muralha
E no leito, descansa sua mortalha
Sem amor se lança a vil decadência
Por Lucélia Lima
Em 18/11/08
3- Imensidão
Dou um adeus a minha solidão
Meus medos agora estão distantes
Apenas seus olhos vêem o clarão
Das dores que eram constantes
Sigo por caminhos diversos
Alguns distantes e sinuosos
Outros solitários controversos
Na urgência de atos proveitosos
Agora o sol aproveita a minha dor
O medo demonstra todo meu pavor
Em uma derradeira e longa distância
E entre verdades sem importância
Restando um sorriso a lhe ofertar
E a imensidão do mar a conquistar
Por Lucélia Lima
Em 18/11/08
Meus medos agora estão distantes
Apenas seus olhos vêem o clarão
Das dores que eram constantes
Sigo por caminhos diversos
Alguns distantes e sinuosos
Outros solitários controversos
Na urgência de atos proveitosos
Agora o sol aproveita a minha dor
O medo demonstra todo meu pavor
Em uma derradeira e longa distância
E entre verdades sem importância
Restando um sorriso a lhe ofertar
E a imensidão do mar a conquistar
Por Lucélia Lima
Em 18/11/08
2- Trilhando
Trilho por um longo entardecer
Deixando pegadas de saudade
Uma abertura em forma de realidade
Concretizando o sonho no alvorecer
Meu corpo vive numa armadilha
Tragando uma fumaça escura
Temporal rumina o que ladrilha
Rompe tempo e morte, esconjura
Seguindo e rompendo o sul e norte
Numa tormenta levanto-me forte
Abraça suave a sua aurora boreal
E o arco íris o torna magistral
Ao fundo leva o ouro que encontra
Dá adeus a morte ouvindo hino mantra
Por Lucélia Lima
Em 17/11/08
Deixando pegadas de saudade
Uma abertura em forma de realidade
Concretizando o sonho no alvorecer
Meu corpo vive numa armadilha
Tragando uma fumaça escura
Temporal rumina o que ladrilha
Rompe tempo e morte, esconjura
Seguindo e rompendo o sul e norte
Numa tormenta levanto-me forte
Abraça suave a sua aurora boreal
E o arco íris o torna magistral
Ao fundo leva o ouro que encontra
Dá adeus a morte ouvindo hino mantra
Por Lucélia Lima
Em 17/11/08
1- Vento e maresia
Minha estrela guia é a esperança
Feito luz vai clarear mar adentro
Na pura poesia que sopra o vento
Reproduzindo a beleza do mar
Eu quero todo sonho de um olhar
A alegria que floresce no teu rosto
Conduzindo-me para a grande vitória
Para o amor crescer e não ter fim
E no outono ouça o canto do sabiá
E o sibilar das vozes de papel
Num tilintar de copos de vidro
Prazer na musica de cordel
As maravilhas que expõe ao céu
O novo amanhecer e o novo dia
Vai mudar a sensação de maresia
Por Lucélia Lima
17/11/08
Feito luz vai clarear mar adentro
Na pura poesia que sopra o vento
Reproduzindo a beleza do mar
Eu quero todo sonho de um olhar
A alegria que floresce no teu rosto
Conduzindo-me para a grande vitória
Para o amor crescer e não ter fim
E no outono ouça o canto do sabiá
E o sibilar das vozes de papel
Num tilintar de copos de vidro
Prazer na musica de cordel
As maravilhas que expõe ao céu
O novo amanhecer e o novo dia
Vai mudar a sensação de maresia
Por Lucélia Lima
17/11/08
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