quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

10- Perder a fé

Quais dias são imperfeitos e dispersos
Uma insana imaginação sai do curtume
Esteve a hibernar por dias perversos
Como toda mente doentia tem costume

Definhando pela falta de esperança
Suas ilusões e medos são diversos
E a cada passo assina sua sentença
Refletindo a morte em seus versos

Cuspindo palavras em desrespeito
Sentindo a dor que lateja no peito
Ao perder a fé sente a vicissitude

São tantas coisas e tantos temores
Que provam as vibrações e as dores
Fazendo prenúncio ao tomar atitude

Por Lucélia Lima
Em 04/12/08

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