Amanhã será um novo dia
Serei borboleta saindo do casulo
Acordarei com o piar da cotovia
Para não ter um destino nulo
Deixarei todos a minha espera
Para libertar a dor que me domina
São tantos que me chamam de fera
Mas não sabem o que me extermina
Quero a água que jorra da cascata
Beber em goles de doce vingança
Ouvir todos me chamando de ingrata
Pois não acredito em esperança
Sou uma borboleta que maltrata
Suas asas na hora da mudança
Por Lucélia Lima
18/03/09
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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